EXPO USIPA 2025 - 728X90

30 de novembro, de 2017 | 13:47

Polícia Civil prende suspeito do homicídio de Jorjão, em Coronel Fabriciano

Ronilton Silva Brande, 32 anos, foi preso acusado de assassinar a tiros João Jorge Barboza, o Jorjão do Lavajato

Arquivo pessoal
Jorjão do Lavajato foi morto a tiros em uma briga para defender o filho Jorjão do Lavajato foi morto a tiros em uma briga para defender o filho


Ronilton Silva Brande, de 34 anos, foi preso nesta quinta-feira (30), na casa de seu pai, em Timóteo, em uma operação realizada pela Polícia Civil de Coronel Fabriciano com o apoio da Polícia Civil de Timóteo. Ele é o responsável pela morte de João Jorge Barboza, o Jorjão do Lavajato, de 61 anos, no dia 22 de novembro.

O delegado Washington Moreira, explicou que desde a morte de Jorge, a polícia iniciou a apuração. “Fomos ao local dos fatos e os investigadores conseguiram identificar a motivação do crime. A gente conseguiu levantar que o Ronilton, autor confesso do delito, não queria matar Jorge e sim o seu filho, porém o Jorge interveio e, com isso, acabou sendo alvejado”, esclarece.

Na apuração, na cena do crime, não foi encontrada nenhuma arma de fogo com Jorge, que pudesse justificar uma legítima defesa. O delegado também relatou que Ronilton responderá preso ao inquérito da Polícia Civil. “A Justiça decretou a prisão preventiva dele durante o processo, agora ele está à disposição da Justiça de Coronel Fabriciano. Isso serve para segurar a aplicação da Lei Penal, evitando que o indivíduo não esteja presente no local onde ele deve responder pelo crime”, afirma.

Outro lado
Conforme o autor confesso do homicídio, Jorge já tinha ido à sua casa duas vezes querendo resolver um problema causado pelo irmão de Ronilton, que é usuário de droga. No entanto, Ronilton falou para Jorge que não iria fazer nada, porque não tinha culpa da situação, mas depois de um tempo, ele acabou indo ao local, onde se encontravam.
“Matei para não morrer. Quando cheguei lá, comecei a discutir com o Jorge e o seu filho. Após várias ameaças, saímos para ir buscar as armas em casa. Quando voltamos, Jorge veio próximo de mim com a mão na cintura e outra atrás, falando que se eu fizesse alguma coisa com o filho dele, ele iria me matar, então eu dei um tiro nele para me defender. Depois disso fui para casa do meu pai, em Timóteo”, explica.

Arrependimento
Ronilton afirmou na entrevista que está arrependido pelo o que fez e nunca imaginava que um dia estaria nessa situação: preso por homicídio. “Agora vou pagar pelo que eu fiz e espero que a justiça seja honesta comigo. Esse negócio do cara ser muito conhecido não pode pesar e sim a verdade que deve levada em conta”, conta.

Possível fuga
O autor confesso também alega que não tinha a intenção de fugir para outro lugar, só não se entregou por falta de advogado. “O tempo todo eu queria me apresentar, mas por problemas com advogados que não queriam pegar o caso, acabei demorando em fazer isso. Eu iria me apresentar nesta sexta-feira (1). Nunca quis fugir, porque oportunidade para mim não faltava”, destaca.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário