
19 de novembro, de 2017 | 10:00
Pico do Jacroá ganha novo mirante
Com três pavimentos, o mirante terá um bar no térreo, um salão no segundo piso e, no terceiro piso, o terraço, que será um verdadeiro paraíso para quem gosta de fotografias em grandes planos
Alex Ferreira
Com três pavimentos, o mirante terá um bar no térreo, um salão no segundo piso e no terceiro piso o terraço

Um mirante em fase de acabamento, no Pico do Jacroá, certamente será um novo atrativo turístico do Vale do Aço e cartão postal do município de Marliéria. Localizada no ponto culminante do município, a construção foi feita obedecendo a critérios de acessibilidade e permitirá a contemplação da grandeza do Parque Estadual do Rio Doce.
Com três pavimentos, o mirante terá um bar no térreo, um salão no segundo piso e, no terceiro piso, o terraço, que será um verdadeiro paraíso para quem gosta de fotografias em grandes planos. É que lá do alto será possível avistar toda a extensão do vale entre os municípios de Dionísio e Timóteo, com a maior parte da área preservada de Mata Atlântica no Parque Estadual do Rio Doce. O acesso ao segundo piso foi contemplado com uma rampa para cadeirantes.
Conforme constatou a reportagem do Diário do Aço, no local, o equipamento, construído em concreto e está em fase de acabamento em um ponto do pico, a cerca de 800 metros de altitude, acima do local onde já existiu um mirante construído somente com madeira tratada de eucalipto. O antigo mirante foi demolido. Uma placa na subida indica que a obra recebeu investimentos de R$ 439 mil, oriundos do Ministério do Turismo e contrapartida do município de Marliéria. A data da inauguração oficial ainda será anunciada pela administração municipal de Marliéria.
Como chegar
O acesso ao mirante do Jacroá é feito pela Estrada-Parque Dom Helvécio, cuja entrada fica ao lado da Igreja Matriz de Marliéria, na Praça JK. Do centro até à entrada são três quilômetros de subida na serra. Na medida em que vence o aclive o visitante já poderá contemplar os vales entre as serras que cercam a cidade.
Alex Ferreira
Localizada no ponto culminante do município, a construção foi feita obedecendo a critérios de acessibilidade

Na virada da estrada-parque há o caminho que leva ao mirante. É uma subida íngreme com calçamento em bloquetes de concreto. Um estacionamento foi construído à direita, entretanto, carros transportando idosos com dificuldade de locomoção e pessoas com deficiência poderão trafegar até à base do mirante.
Depois da visita ao mirante o turista ainda poderá seguir pela estrada-parque até a portaria do Parque Estadual do Rio Doce. O percurso total é de 18 quilômetros. Parte da estrada, fora da serra, é pavimentada.
Origem do nome
Há várias versões para a origem de Jacroá, o nome dado ao ponto culminante em Marliéria. Dentre elas, duas destacam-se com mais frequência.
Na mais repetida, o desbravador francês, Guido Tomás Marlière, passava pela região no começo do século XIX e, ao avistar à sua frente o vale que descortinava plenamente coberto pelo manto da floresta em meio às lagoas, teria professado a sua fé: "Je crois en Dieu!" (eu creio em Deus, na tradução do francês). Os nativos que o acompanhavam passaram a se referir ao local como Jacroá.
A outra versão, também aceita por pesquisadores, tem origem nativa. Os botocudos, índios que habitavam a região, referiam-se a "jacroá" como um lugar qualquer onde houvessem matas, lagoas, bem como um ponto alto de onde pudessem ser avistadas.
Independentemente da origem, o Pico do Jacroá está hoje à disposição de novos visitantes que poderão contemplar a grandeza preservada da mata atlântica de Minas Gerais e bradar os seus sentimentos, como o fez Guido Tomás Marlière há quase dois séculos.
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Farias Menezes
23 de novembro, 2017 | 13:23Gente, gente. Vamos estudar para não passar VERGONHA na internet. O recurso dessa obra é com destinação específica. Ou seja, alguém apresentou um projeto (talvez a própria prefeitura), captou o recurso (R$ 439 mil) junto ao Ministério do Turismo especificamente para essa obra. Se alguém quer obra de bastecimento, vá ao Ministério das Cidades e apresente um projeto. Se a carência é da Saúde, apresente ao Ministério da Saúde, da Educação, Ministério da Educação e assim por diante. Agora criticar uma obra dessas é falta de bom senso.”
Brasileiro
23 de novembro, 2017 | 12:44Pro pessoas reclamando que em Cava Grande não tem isso nem aquilo, que tal vocês se emanciparem e escolherem o que vai ser construído na cidade?”
Cidadão Ativo
20 de novembro, 2017 | 11:05Meio milhão que custou essa obra, enquanto isso o município sem saneamento básico, Sem água tratada. Esgoto a céu aberto em cava grande.”
Cidadão Ipatinguense
20 de novembro, 2017 | 08:44Com certeza é um lugar com vista encantadora. Como se trata de local ermo, preocupa-nos as condições de segurança, principalmente se houver comercialização de bebidas alcoólicas.”
Marisa Moreira Araújo
20 de novembro, 2017 | 08:01O mirante localiza-se na APA do Jacroa, unidade de conservação de uso sustentável do município. Sem dúvidas, ir ao mirante é um dos atrativos mais preferidos dos marlierenses, diante da pintura fascinante que se emoldura no horizonte, além da paz que o silêncio do lugar traz. A intenção em dividir essa sensação com quem quer que nos visite se consagrou na frase "-Já subiu lá no mirante? " . Parabenizo a gestão e finalizo com o trecho de uma canção aos turistas: " Venha ver, pode ficar, tem encantos e alegria juntos no mesmo lugar. Que prazer lhe conhecer, Marliéria lhe acolhe, bom lugar pra se viver - nossa terra!"”
João Luiz Dias Cardoso
19 de novembro, 2017 | 19:17Um ótimo lugar para contemplação.”
Exvereador Cava Grande
19 de novembro, 2017 | 13:53Marlieria tem 700 hab , Cava Grande quase ums 5000 hab. Marlieria tem fechado escolas por falta de alunos e tem um mini hospital pra atender a ninguem. Marlieria tem água potável, enquanto Cava Grande tem água com barro ( quando tem). MARLIERIA E SEU CORONEIS. CAVA GRANDE E SEU CURRAL ELEITORAL.”
Cidadão de Marliére
19 de novembro, 2017 | 12:24Boa iniciativa para a cidade, para o PERD e toda região! Mais um ponto
atrativo e receptivo do turismo regional.
Porém desaprovo o bar como instrumento no espaço público.
Esse espaço de vendas e consumo de bebidas alcoólicas oferece
riscos aos usuários e a conservação do PERD.
Infelizmente não existem ações educativas para o usuário e fiscalizações que
minimizam esses possíveis riscos.”
Juvenil
19 de novembro, 2017 | 10:19Enquanto se gasta um valor vultuoso para fazer isso, Cava Grande não tem água, nao tem creche, não tem cemitério.”