01 de novembro, de 2017 | 07:52
Cinco de um total de oito mortos em atentado em Nova York são argentinos
Na Somália, novo atentado a bomba matou 25 pessoas esta semana. Foi o segundo grande ataque terrorista do mês de outubro
Craig Ruttle
O autor do atentado foi identificado como Sayfullo Saipov - um jovem de 29 anos, nascido no Uzbequistão, que vive nos Estados Unidos desde 2010
O autor do atentado foi identificado como Sayfullo Saipov - um jovem de 29 anos, nascido no Uzbequistão, que vive nos Estados Unidos desde 2010
Cinco dos oito mortos no atentado terrorista ocorrido nessa terça-feira (31) no centro de Nova York são argentinos, informou o Ministério de Relações Exteriores da Argentina. Mais um argentino foi ferido e está internado, mas fora de perigo.
As vítimas eram parte de um grupo de dez ex-alunos da Escola Politécnica de Rosário uma cidade a 300 quilômetros da capital, Buenos Aires. Eles tinham viajado aos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de formatura e estavam passeando de bicicleta pelo bairro de Manhattan, quando foram atropelados.
O autor do atentado foi identificado como Sayfullo Saipov - um jovem de 29 anos, nascido no Uzbequistão, que vive nos Estados Unidos desde 2010. Ele jogou uma caminhonete alugada contra pedestres e ciclistas, numa ciclovia movimentada no centro de Nova York. Só parou quando bateu em um ônibus escolar. Segundo testemunhas, ele desceu do veiculo gritando Allahu Akbar” (Deus é grande, em árabe), antes de ser baleado pela polícia.
Os argentinos mortos foram identificados como Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij y Hernán Ferruchi. Martín Ludovico continua no Presbiterian Hospital de Manhattan, mas está fora de perigo. (Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil)
Enquanto isso, na Somália, sobe para 25 total de mortos em novo atentado
Até a tarde de terça-feira chegava a 25 as pessoas que morreram em Mogadíscio na explosão de dois carros-bomba e no posterior ataque de um comando do grupo jihadista Al Shabab em um hotel da capital da Somália.
O ataque, o segundo do mês de outubro, ocorreu pouco antes de uma importante reunião de segurança que seria realizada pelo governo, e provocou a destituição dos chefes da polícia e da inteligência somali. As informações são da agência de notícias EFE.
Entre os mortos se encontram alguns altos funcionários e políticos do país, entre eles, um deputado e um conselheiro do governo regional do Estado Sudoeste0.
Estado de guerra
Este ato terrorista ocorre apenas duas semanas depois que 358 pessoas morreram na capital somali em decorrência da explosão de dois caminhões-bomba, no pior atentado da história do país, que levou o governo a declarar o estado de guerra.
O Executivo somali assegurou estar preparado para lançar ataques militares contra Al Shabab, apesar da baixa capacidade militar e da agitação política que o país vive.
Segundo analistas locais, os problemas internos do governo e o seu distanciamento da cúpula do exército permitiram ao grupo jihadista recuperar sua capacidade de cometer atentados em grande escala.
Al Shabab, que se filiou em 2012 à rede internacional da Al Qaeda, controla parte do território no centro e no sul do país e pretende instaurar um Estado Islâmico radical na Somália, segundo a EFE.
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