14 de outubro, de 2017 | 01:00
Horário de Verão 2017 começa hoje à meia-noite
Com a adoção do horário de verão, a Cemig espera uma redução na demanda máxima de 4%, equivalente a 350 megawatts (MW) de potência
O tradicional horário de verão começa à zero hora deste domingo (15). Com sua chegada, a população de dez estados e do Distrito Federal deverá adiantar os relógios em uma hora. Essa alteração de horário vigorará até 17 de fevereiro de 2018, completando assim 126 dias de duração.Segundo o engenheiro de planejamento energético Wilson Fernandes Lage, da Cemig, o objetivo dessa mudança é aumentar a segurança da operação do sistema elétrico brasileiro. Nesse período, há uma redução da demanda máxima por energia durante o horário de pico de consumo, que ocorre entre 18 e 23 horas”, afirma.
O engenheiro avalia, ainda, que a alteração do horário não tem nenhuma relação com o aumento do consumo de energia decorrente das altas temperaturas, típicas do verão, quando há uma maior utilização de equipamentos como aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, ventiladores e freezers. Devido a esse aumento, o consumo na parte da tarde não é alterado com o horário de verão, mas a mudança colabora para que não haja a ocorrência de um segundo pico de consumo, já que as pessoas passam a aproveitar por mais tempo a luz natural do dia, evitando assim a ligação simultânea de chuveiros, por exemplo, e da iluminação artificial”, explica.
Previsão
Com a adoção do horário de verão, a Cemig espera uma redução na demanda máxima de 4%, equivalente a 350 megawatts (MW) de potência. Para se ter uma ideia, essa economia poderia abastecer a demanda de pico de município de 800 mil habitantes, equivalente à soma da população de Juiz de Fora e Sete Lagoas, em Minas Gerais.
A economia esperada é de até 0,5%, que representa cerca de 110.000 megawatts-hora (MWh), suficiente para abastecer Belo Horizonte por nove dias. Para os consumidores comerciais e residenciais, o consumo de energia pode reduzir até 5%, devido ao menor tempo de utilização da iluminação artificial, conforme a Cemig.
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Arthur
14 de outubro, 2017 | 16:50Ja não bastasse o calor, a seca, o desemprego, a violência, o Lula...”