09 de outubro, de 2017 | 17:04
Com raça e no talento de Macarrão a classificação do Cidade Nobre
Equipe foi muito aplicada e reverteu a vantagem conquistada pelo AERC no primeiro jogo
Um jogo de muitas emoções marcou a classificação do Cidade Nobre à semifinal do Campeonato Ipatinguense Série A, domingo à tarde, no Campo do Canaã. Depois de perder o confronto de ida para o AERC, na casa do adversário, o time do experiente atacante Macarrão, sua maior estrela, reverteu a vantagem do adversário ao construir o placar de 2 a 1 e assim garantir a vaga na penúltima etapa da competição. No próximo domingo, iniciará a disputa pela vaga na finalíssima, contra o Universo.
O jogo foi muito disputado, com o Cidade Nobre sempre à frente do placar. E, ao final, já nos acréscimos, muito nervoso e com um tumulto, o árbitro William Pechara deixou de marcar uma penalidade para o AERC num lance em que a bola bateu na mão do zagueiro do Cidade Nobre e a arbitragem interpretou com lance involuntário.
Deivyson, aos 11 minutos, abriu a contagem para o Cidade Nobre, numa boa trama do seu ataque. Melhor postado em campo e com valores individuais ainda sem sentir o cansaço, o AERC foi à frente, tomou conta do jogo e chegou ao empate num bonito gol de Leo, após cobrança de esacanteio no setor direito, aos 30 minutos da etapa inicial.
A partir daí, o jogo ganhou contornos de verdadeira decisão. O AERC pressionando, perdendo oportunidades, e o Cidade Nobre, com muita garra, respondendo em contra-ataques sempre perigosos. Ao contrário dos demais destaques em campo, o experiente Macarrão, que havia jogado pelo máster no sábado à tarde, pelo time de Revés de Belém, era incansável na preparação e conclusão de todas as jogadas da equipe da casa.
E foi dele o gol da vitória e da classificação, aos 45 minutos, ao escorar de cabeça, no primeiro pau, um escanteio cobrado por Gabriel do setor esquerdo. O goleiro Daniel, do AERC, de baixa estatura, falhou no lance.
A partir do gol, o AERC foi ao ataque desesperadamente, criou e desperdiçou pelo menos três oportunidades, e ainda lamentou a não marcação de um pênalti ao seu favor. Este lance originou tumulto, invasão de campo dos integrantes dos dois times e tentativa de agressão ao árbitro, mas os ânimos foram acalmados pela intervenção serena dos dois treinadores.
Na confusão, o atacante Paçoca, do AERC, foi expulso. O Cidade Nobre se defendeu em bloco, com chutões e muita garra de seus jogadores. Ao final, muita festa da classificação de um time que era apontado como azarão na disputa.
O AERC, apesar do volume de jogo, não conseguiu marcar mais gols, também pela inexperiência e nervosismo de diversos jogadores, a grande maioria muito jovem, mas encerrou a sua participação no campeonato com o reconhecimento de sua numerosa torcida, que foi em maior número ao Campo do Canaã. Depois do apito final, William Pechara e seus assistentes foram para os vestiários e aguardaram os dois clubes retirarem suas delegações do estádio para se dirigirem às suas casas.
O Cidade Nobre jogou e se classificou com: Marcone, Pablo, Thiago, Cristiano e Mateus Leão; Felipe, Gabrielk, Rafael e Macarrão; Davi (Sony) e Deivyson (Dênis). Técnico - José Carlos Alves.
O AERC foi eliminado com: Daniel, Chatão, Igor, Eliezer e Thiaguinho (Cláudio); Helinho (Leandro), Leo Preto, Cimar (Emílio) e Argentino (Leo Félix): Paçoca e Robert (Caleb Henrique). Técnico - Jandecir Fraga (Cici).
William Pechara foi o árbitro, auxiliado por José Vaz e José Roberto.
Outros resultados
Rio Branco 0 x 2 Bethânia (Bethânia classificado), Beira Rio 1 x 3 Itamarati (Beira Rio classificado), e Universo 5 x 2 União (Universo classificado). A semifinal ficou definida: Cidade Nobre x Universo e Bethânia x Beira Rio. Universo e Beira Rio entram com a vantagem do jogo de volta em seus domínios e por dois resultados iguais.
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