02 de outubro, de 2017 | 17:23
Estudantes da UEMG ocupam campus em Diamantina
Estudantes de Direito ocupam o prédio da instituição desde a quarta-feira (27)
Divulgação
Ocupação do prédio da UEMG em Diamantina alerta para possíveis atos irregulares da direção
Estudantes da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) Unidade de Diamantina, ocupam, há uma semana, o prédio da instituição, como protesto contra a diretoria. Os estudantes denunciam a direção da unidade por diversas irregularidades administrativas.Ocupação do prédio da UEMG em Diamantina alerta para possíveis atos irregulares da direção
Na tarde desta segunda-feira (2) foi realizada, junto à Comarca de Diamantina, uma audiência de conciliação entre Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e comunidade acadêmica, visando à desocupação do prédio.
De acordo com nota enviada pelo Movimento Ocupa UEMG Unidade Diamantina, entre as motivações da manifestação está o relatório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), que denuncia seis casos de assédio sexual no campus; possíveis casos de improbidade administrativa, como apadrinhamento em bolsas de extensão, favorecimento nas matrículas, mudança de nota de alunos e desvio de dinheiro oriundo de multas da biblioteca.
As denúncias foram protocoladas junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) mas, segundo o movimento, ainda não houve prosseguimento dos registros no órgão. Por isso, parte da comunidade acadêmica considerou a ocupação como uma última saída para que as demandas sejam observadas pela universidade e Ministério Público.
O principal foco das manifestações recai sobre a vice-diretora, Silvana Regina Paslauski, que foi indicada pelo corpo docente e técnico-administrativo para continuar no cargo durante os próximos quatro anos.
Concurso
Os estudantes também solicitam que a UEMG abra concurso público para o cargo de professor. A unidade de Diamantina possui apenas o curso de Direito, no qual os professores são designados por meio de Processo Seletivo Simplificado. Segundo o Movimento Ocupa UEMG, o problema principal é a estagnação no atendimento jurídico prestado à comunidade carente a cada fim de ano.
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