30 de setembro, de 2017 | 12:10

Acusado de homicídio no Bom Jardim é condenado a 13 anos de reclusão. No velório caixão foi incendiado por criminosos rivais.

Yuri foi a julgamento pelo assassinato de Tayron Viana de Souza, o Tairim, de 18 anos, um crime praticado às 21h de 4 de junho de 2015, na rua Papoula, bairro Bom Jardim

Arquivo Diário do Aço
No velório do corpo, no bairro Bom Jardim atearam fogo no caixão e na ornamentação do funeralNo velório do corpo, no bairro Bom Jardim atearam fogo no caixão e na ornamentação do funeral


Levado a julgamento perante o Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga na sexta-feira (29), Yury Ruthiery Freitas Brito, de 23 anos, foi considerado culpado pelo corpo de jurados e sentenciado a 13 anos de reclusão no regime fechado. O réu teve negado o pedido de legítima defesa apresentado pelo seu advogado. Ao fim do julgamento, o jovem voltou a ser recolhido ao presídio.

Yuri foi a julgamento pelo assassinato de Tayron Viana de Souza, o Tairim, de 18 anos, um crime praticado às 21h de 4 de junho de 2015, na rua Papoula, bairro Bom Jardim. Consta no inquérito policial que, naquela noite, "por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, efetuou disparos de arma de fogo contra Tayron Viana de Souza, causando ferimentos que ensejaram sua morte". Tairim foi socorrido com vida e morreu três dias depois, por causa dos ferimentos.

Conforme testemunhas, a vítima estava em um estabelecimento comercial e foi apanhada de surpresa, quando saiu. "O denunciado, que aguardava do lado de fora, começou a efetuar uma série de disparos de arma de fogo", diz o relatório. Quanto à motivação, as investigações apontam um desentendimento entre os dois, por causa do tráfico de drogas.

Fogo no caixão

O assassinato de Tairim seria somente mais um dos 46 homicídios registrados no ano de 2015 em Ipatinga, mas acabou virando notícia de repercussão nacional, por um detalhe sórdido. No velório do corpo, no bairro Bom Jardim, dois homens invadiram o salão de uma igreja evangélica, ameaçaram parentes e amigos, os obrigaram a deixar o recinto.

Não satisfeitos com o pânico criado, os criminosos derramaram líquido inflamável e atearam fogo no caixão e na ornamentação do funeral. Também escreveram frases com ameaças nas paredes do templo, conforme divulgado à época pelo Portal Diário do Aço.

As pessoas que estavam no velório conseguiram apagar as chamas depois que os bandidos foram embora, mas parte da ornamentação do funeral foi destruída. Na época, nenhum envolvido no caso foi preso.
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Comentários

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Sorriso®®®

30 de outubro, 2017 | 18:09

“concordo com o sasá...apesar q ele não ficará os 13 anos preso, pq nosso país é uma piada mesmo.
to pouco me cag... kem ele matou com certeza era da mesma laia dele. o q não pode é um lixo deste voltar as ruas.”

Sasá

02 de outubro, 2017 | 21:49

“Bem vejamos, 13 anos?
O cara tem 23, com apenas 36 estará de volta nas ruas apavorando de novo. Porque o juiz já o pega e leva pra casa? Um cara com um assassinato assim a queima roupa e confesso, tem mais é que mofar na cadeia”

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