28 de setembro, de 2017 | 16:02

O que será que vai dar em 2018?

José Antônio Puppio


O ano de 2018 se aproxima e a cada dia que passa as eleições para presidência, governos estaduais, deputados federais e estaduais e senadores também ficam mais presentes. No meio da população, poucos ainda têm dúvidas de que nossos políticos, acostumados com a “boquinha” em estatais já falidas, estão querendo que tudo continue como acontece atualmente.

Vemos, quase que diariamente, declarações dos políticos antigos, geralmente envolvidos em escândalos de corrupções e propinodutos, querendo limpar praticas inaceitáveis dentro da Ética Política Mundial. E esses políticos, experientes em corrupções, sempre vão além da disputa eleitoral.

Sendo assim o que podemos acreditar que vai estar em jogo em 2018? São, basicamente duas correntes: 1- A política de sempre contaminada por relações espúrias entre governo, sindicatos e burocracia; 2- A política voltada para a cidadania, sem corrupções, sem clientelismo e com resultados positivos na administração pública.

Na primeira opção temos o lado conservador, onde estão quase todos os políticos, independente da colocação “ideológica”, pois mesmo com discursos diferentes são todos iguais na pratica do “mal feito”.

Já o “novo” ainda não apareceu! O político de hoje adora uma “vantagem indevida” nas estatais e uma verba pública onde todos nós pagamos pela mordomia deles.

A realidade nua e crua é que no Brasil é difícil produzir e realizar o “NOVO”, quem chega com boas ideias e que tem vontade de realmente trabalhar, geralmente é engolido pelo sistema que transformou o errado em habitual.

A população aguarda ansiosa por uma nova política que possa apresentar esperanças e construir um futuro digno para o Brasil. Isso, no entanto parece bem difícil em um país onde para tudo se dá um ‘jeitinho’ e as coisas vão passando, mesmo diante de enormes investigações. Investigações essas, que às vezes dão a impressão de não investigarem todo mundo, mas isso já é outro assunto.

Por fim, temos que falar sobre a mídia, não adianta a imprensa tentar criar uma “Primavera Árabe” onde nada acontece. Eles até tentam fazer seu papel de informar sobre o que está acontecendo, mas é claro o quanto certos lados são mais falados que outros e a “primavera árabe” torna-se um inverno frio e sombrio, sem voz e sem efetividade, onde quem sai perdendo é sempre o Brasil. E enquanto isso continuamos a ser um país de muitas iniciativas e poucas “acabativas”.

* Empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”
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