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22 de setembro, de 2017 | 15:49

Esquartejador é encontrado morto

Farah Jorge Farah, de 68 anos, foi encontrado morto em seu apartamento. Ele seria preso para iniciar pena por matar e esquartejar a ex-amante

O ex-médico Farah Jorge Farah, de 68 anos, foi encontrado morto em seu apartamento, no começo da tarde desta sexta-feira, 22, quando policiais civis se preparavam para cumprir o mandado de prisão contra ele.

Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia determinado que Farah deveria cumprir na prisão a pena de 14 anos e oito meses a qual havia sido condenado em 2014.
Em 15 de maio de 2014, o ex-cirurgião Farah Jorge Farah foi condenado a 16 anos de prisão por matar e esquartejar a paciente Maria do Carmo Alves, em 2003 Em 15 de maio de 2014, o ex-cirurgião Farah Jorge Farah foi condenado a 16 anos de prisão por matar e esquartejar a paciente Maria do Carmo Alves, em 2003


O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas da Polícia Civil, informou que o corpo foi encontrado quando policiais entraram em seu apartamento, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. "Ele estava vestido de mulher e tinha um corte na perna", disse o delegado.

A polícia trabalha com a hipótese de suicídio e uma perícia foi realizada no apartamento. Farah havia sido condenado por homicídio, acusado de matar e esquartejar, em 2003, uma ex-paciente, com quem ele teve um relacionamento amoroso. Em 2007, o ex-médico havia obtido o direito de aguardar o julgamento em liberdade.

Entenda

Em 15 de maio de 2014, o ex-cirurgião Farah Jorge Farah foi condenado a 16 anos de prisão por matar e esquartejar a paciente Maria do Carmo Alves, em 2003.

Os jurados descartaram a principal tese da defesa, a hipótese de semi-imputabilidade, ou seja, que o ex-cirurgião estava fora de si e não poderia ser julgado pelos crimes que cometeu naquele momento.

Farah recebeu a pena de 12 anos pelo homicídio e dois anos em relação a cada qualificação: motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Assim, sua pena aumentou em comparação aos 13 anos aos quais havia sido condenado em 2008.

Aquele julgamento foi anulado porque a defesa do ex-cirurgião alegou que os laudos que comprovavam sua semi-imputabilidade não haviam sido considerados. Agora, com a nova decisão, não será possível anular o júri pelo mesmo motivo.
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Comentários

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Otilio Sousa

24 de setembro, 2017 | 17:05

“Foi ter com o diabo 👿 uma conversa franca.”

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