24 de setembro, de 2017 | 21:00

Obesidade Infantil: Até que Ponto é Negligência dos Pais?

Essa pergunta, a princípio, talvez te deixe com um pouco de dúvida, até porque, quando pensamos em negligência, logo nos vem à cabeça cenas de maus tratos, abuso ou abandono. Mas não, a negligência dos pais envolve tudo o que prejudica o desenvolvimento da criança ou do adolescente.
Mas calma, antes de acusarmos os pais como a única causa possível para a obesidade infantil, é preciso analisar outros fatores que também podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

Em alguns casos, a criança pode ter um histórico familiar de obesidade, desenvolvendo a doença com mais facilidade. Mas isso não é uma regra, e nem sempre pais obesos terão filhos obesos, e nem sempre crianças obesas são filhos de pais obesos. Outro fator a ser levado em consideração é o sedentarismo, principalmente em um mundo altamente tecnológico como o atual. É comum que muitas crianças fiquem “presas” a computadores, jogos e celulares, não praticando nenhum tipo de atividade física.

Algumas doenças específicas também podem levar ao desenvolvimento da obesidade, como doenças hormonais ou asma, onde é necessário o uso de remédios à base de corticoide. Em alguns outros casos, a criança pode apresentar um histórico de ansiedade e estresse elevado, seja em casa ou na escola, também levando a uma alimentação desregulada.

E mesmo com todos esses fatores que podem contribuir para que a obesidade se desenvolva muitos deles, mesmo “sem querer”, acabam tendo ligação com o acompanhamento dos pais. Muitos pais não se preocupam em controlar o consumo de doces ou gorduras consumidas pelos filhos, e por terem uma rotina de trabalho que – infelizmente - exige muito, acabam tendo que se ausentar por alguns períodos do dia.

Infelizmente, a criança ou adolescente não tem noção do risco que corre ao ter uma alimentação desregulada, cabendo aos pais o dever de orientar, regular e controlar essa alimentação. Não deixe que, por falta de cuidado ou atenção, seu filho venha a correr risco de vida.

Acompanhe sempre o que seu filho vem consumindo dentro e fora de casa, invista e incentive o consumo de legumes e frutas, evite os produtos industrializados, faça um acompanhamento médico sempre que possível. E lembre-se: a obesidade pode levar a outras doenças ainda mais graves, como o diabetes, colesterol e hipertensão.

E no nosso Tête-à-Tête dessa semana convidamos a nutricionista Lorena Rodrigues para falar desse assunto tão importante e que muitas vezes vem sendo deixado de lado. Uma conversa cheia de informação, nutrição e saúde.

Dúvidas? Sugestões? Perguntas? Deixe nos comentários!

Micaela Sousa

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