19 de setembro, de 2017 | 18:37
Ipatinga F.C.
Após a vitória sobre o Bétis na última rodada, o Ipatinga vem treinando para um dos jogos mais importantes da competição, no qual vai enfrentar em casa a sensação do campeonato, o Coimbra, que derrotou o Tigre em Nova Lima. Agora o time ipatinguense tem a oportunidade de devolver a derrota.
Será um jogo decisivo, pode valer a liderança do campeonato, consolidar o time, que fará duas partidas em casa, uma boa oportunidade para se distanciar do terceiro colocado. O título importa menos do que o acesso, e o time está no caminho certo, precisa de alguns encaixes na questão da marcação, mas tem um conjunto bem treinado. A vitória colocará a equipe em boas condições de prosseguir em sua luta pelo título e pelo acesso.
ARBITRAGEM
A arbitragem brasileira não pode ser considerada a melhor da América do Sul, e está longe de ser vitrine para qualquer entidade. Claro que os árbitros europeus também falham, mas são punidos de forma exemplar, ao contrário do que acontece no Brasil.
Eu até hoje não sei qual é a função daquelas estátuas que ficam postadas ao lado dos gols, pois não conseguem enxergar nada durante as partidas. Os clubes é que pagam suas taxas, que por sinal não são baratas. Mas como os dirigentes esportivos do Brasil estão muito mais preocupados com o próprio umbigo, não há nenhuma manifestação contra esta situação.
O gol marcado pelo atacante Jô contra o Vasco foi uma coisa sem noção, absolutamente irregular. O assistente estava de frente para o lance, a menos de dois metros da trave, e não teve coragem de avisar ao árbitro, prejudicando o time carioca. Estes erros a favor de alguns times do futebol brasileiro vêm acontecendo há vários anos, e nenhum clube toma qualquer providência.
ESPORTES
Ipatinga tem sediado muitas competições, e isto tem sido importante para a cidade, principalmente pela divulgação no Estado de Minas Gerais. Mas ninguém ainda descobriu, ou não teve a ideia de aproveitar aquele espaço ao lado do bairro Iguaçu que era destinado à pista de bicicross, que fez tanto sucesso na década de 90.
Já passou da hora de buscar uma forma de utilizar a área, com projetos nos governos estaduais e federais, para quem sabe, no futuro, aquele espaço venha a ser uma área de prática de várias modalidades esportivas. Se cair no esquecimento, a próxima geração não terá mais espaços para praticar o esporte no município. É preciso discutir com a sociedade um projeto sério, que vise o interesse coletivo.
Quando a população é ouvida e busca-se resolver demandas populares, toda a comunidade sai ganhando. Temos muitos profissionais e pessoas capacitadas que podem dar sugestões para um melhor aproveitamento daquele espaço, que há várias décadas não é utilizado pela comunidade.
Quando houve uma proposta para acabar com o campo do Bethânia, para construir um Centro Olímpico, surgiu a sugestão para fazer isso naquele local. Só que a comunidade do bairro Bethânia não concordou, buscou seus direitos e o campo foi preservado. Portanto, é preciso novamente buscar recursos desta natureza, para que a comunidade seja beneficiada.
ALFA
Um clube de tantas tradições corre o risco de perder parte de suas dependências. E na pior das hipóteses, poderá até mesmo encerrar as suas atividades. O Alfa fez história na região, quando foi cedido pela Acesita, e hoje corre o sério risco de fechar as portas e encerrar uma história de muito sucesso.
É lamentável a situação que está acontecendo com o público que frequenta o local, e a comunidade não está se movimentando para que o Alfa não tenha o mesmo triste fim do clube Choupana. É preciso intervenção dos poderes da cidade para que o Clube Alfa possa continuar existindo e promovendo lazer para os seus associados.
SIDNEY DE PAULA BRAGA
Recebi um e-mail do grande treinador Sidney, me cobrando o fato de não ter citado na coluna da semana passada que Daniel Borges disputou dois campeonatos municipais de Ipatinga, sagrando-se campeão na categoria aspirantes, que só atletas com menos de 21 anos podiam disputar.
Confesso-lhes que Daniel Borges teve tantas realizações que faltaria muito espaço aqui para contá-las. Mas fica o registro.
LEMBRANÇAS
Hilarino José Conrado, professor de educação física e atleta de rua, que foi vitorioso no atletismo e levou o nome da cidade por vários países da América do Sul. E Nilson Salvador, também grande atleta, que disputou por vários anos a Corrida de São Silvestre e realizou várias competições na cidade. Nós poderíamos estar utilizando a capacidade destes dois cidadãos para melhorar o esporte da cidade, que hoje não tem nenhuma oportunidade.
[email protected].
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]











