13 de setembro, de 2017 | 17:42

Procedimento inédito no Vale do Aço é realizado no HMU

O setor de Hemodinâmica da Unimed Vale do Aço funciona 24 horas por dia, sete dias na semana no Hospital Metropolitano, em Coronel Fabriciano

Divulgação
Equipe do HMU atua na Aterectomia Rotacional, na unidade do hospital, em Coronel Fabriciano Equipe do HMU atua na Aterectomia Rotacional, na unidade do hospital, em Coronel Fabriciano
O Hospital Metropolitano Unimed (HMU) Vale do Aço destaca-se como referência em cirurgias modernas. Uma equipe de médicos cardiologistas comemora o feito de utilizar a Hemodinâmica do HMU para realizar um procedimento inédito no Vale do Aço, a Aterectomia Rotacional. Os responsáveis pela cirurgia foram os médicos Pedro Paulo Neves de Castro, Marco Antônio Nazaré de Castro e Guilherme Abreu Nascimento, cardiologistas e hemodinamicistas, além de Renato Mendes Santos, anestesiologista.

Conforme o HMU, a Aterectomia Rotacional é um procedimento realizado durante a Angioplastia Coronária, em casos em que a obstrução coronária é muito endurecida devido à calcificação acentuada. Nesses casos, utilizam-se dispositivos especiais como o Rotablator, um cateter que, em sua ponta, possui uma ogiva de diamante que, ao girar rapidamente, fragmenta a placa que obstrui a artéria coronária.

O procedimento foi realizado em um paciente com 92 anos. "Utilizamos um cateter com a ogiva com um diamante na ponta e que atinge altas rotações. No caso desse paciente, que tinha uma placa na artéria coronária muito calcificada, ao analisarmos, percebemos a dificuldade para expandir com um balão ou com um stent. Por isso, foi feita uma modificação na placa, passando esse cateter para melhorar a expansão do stent. E melhorar o resultado tanto imediato quanto a longo prazo", explicou Pedro Paulo Neves de Castro.

Preparo
O cardiologista Pedro Paulo acrescenta que a realização do procedimento foi possível devido à estrutura do Hospital Metropolitano. "Esse procedimento é feito na sala de hemodinâmica e o fornecedor traz o equipamento e a gente compra o cateter. O procedimento tem um custo elevado, pois os materiais são todos descartáveis. Como o HMU é um hospital muito bem equipado podemos realizar procedimentos que antes não tínhamos condições, pois temos todo um aparato tecnológico e a nossa sala de hemodinâmica é muito bem equipada", afirmou o especialista.

Pedro Paulo informa que a equipe de cardiologistas está preparada para repetir o procedimento em outros pacientes caso seja necessário. "Se houver necessidade, e tivermos outros casos com indicação precisa, temos condições de fazer novamente o procedimento. Mas não fazemos em todos os casos de insuficiência coronariana, por exemplo, fazemos em pacientes com placas e que não conseguimos dilatar bem com o balão. Porque o padrão é dilatar com balão e colocar um stent. Mas se fizer isso em uma placa muito dura e calcificada, o stent não consegue espandir adequadamente, aí ele pode ou trombosar ou entupir de novo. Então, essa modificação da placa com esse dispositivo melhora o resultado. Mas o que podemos dizer é que foi um sucesso a cirurgia, que tínhamos uma lesão de 99% e conseguimos desobstruir totalmente o vaso", concluiu o cardiologista Pedro Paulo.

Hemodinâmica
O setor de Hemodinâmica da Unimed Vale do Aço funciona 24 horas por dia, sete dias na semana no Hospital Metropolitano, em Coronel Fabriciano. No local são recebidos pacientes com casos de urgência e emergência de infartos, dentre outros casos, e são realizados cateterismos e outros tipos de intervenções.

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