13 de setembro, de 2017 | 13:51

Segurança do início ao fim do processo

Aniversário Cenibra 44 Anos

A Cenibra monitora e garante que as emissões atmosféricas provenientes de seu processo produtivo estejam em conformidade com a legislação, normas e requisitos aplicáveis. Para os próximos anos, metas de adequações às revisões da legislação ambiental deverão ser estabelecidas.

Além disso, a empresa monitora seus efluentes líquidos e garante que eles sejam lançados em conformidade com a legislação aplicável (limites de emissão e alteração da qualidade dos corpos d’água). O descarte de água ocorre na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, em um corpo d’água com cerca de 900 km de extensão, cuja área de abrangência da bacia de contribuição situa-se em mais de 90% no Bioma Mata Atlântica.

O descarte ocorre em conformidade com requisitos de normas nacionais. O corpo d’água não é área protegida nacional ou internacionalmente, e na sua calha não há valores excepcionais de biodiversidade nem espécies protegidas por lei.

[ímagemd15037] Houve uma melhora na qualidade da água do Rio Doce em 2016, observando-se o início da colonização por peixes provenientes dos rios afluentes. Apenas para lembrar: em novembro de 2015, toda a biodiversidade aquática da calha do Rio Doce foi extinta após o rio ser atingido por milhares de toneladas de lama oriunda de uma barragem de rejeitos pertencente a uma mineradora à montante da unidade da Cenibra.

Resíduos sólidos
A gestão de resíduos é um dos instrumentos que visam intermediar a relação produção sustentável-natureza, buscando políticas de redução, reciclagem, reutilização, tratamento e disposição final adequada para os materiais gerados a partir das atividades de todo o processo.

A Cenibra se baseia em controle, minimização, segregação, rastreabilidade, valoração e destinação apropriada, além de propiciar a geração de emprego e renda a partir de práticas de reciclagem. Em 2016 aumentou quantidade de materiais enviados ao aterro industrial em relação aos anos anteriores.

Tal fato é atribuído à disposição final dos resíduos do sistema de desidratação do lodo gerado na estação de tratamento de água. Implantado em 2016, o sistema permitiu a recuperação de uma fração de água que era anteriormente devolvida ao Rio Doce, diminuindo sobremaneira a demanda de água captada.

Energia
A produção de celulose na Cenibra é baseada em uma matriz energética sustentável, que utiliza predominantemente energia térmica renovável (licor preto e biomassa florestal) e combustível menos intensivo em carbono, como o gás natural. Quase toda a energia produzida na empresa vem de subprodutos do processo produtivo.

Precioso líquido
Desde o início de suas operações, a Cenibra tem como premissa de sua política ambiental a minimização de impactos causados por seus processos, bem como a otimização constante destes.

Assim, a cada ano, a captação de água para a operação dos processos produtivos vem sendo reduzida por meio das próprias otimizações ou investimentos para a modernização dos processos. São várias as fontes hídricas utilizadas para a captação e que abastecem os processos florestal e industrial, todas localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

O impacto da captação superficial para o abastecimento da indústria é minimizado por meio da devolução ao Rio Doce dos efluentes tratados, havendo somente 5% de perdas por evaporação no processo. Assim, é pouco significativo o impacto do processo da Cenibra sobre a disponibilidade de água no rio.

O outro impacto a ser considerado é o lançamento de carga orgânica no corpo receptor, que também é minimizado pelo sistema de tratamento de efluentes, garantindo o atendimento de todos os padrões de qualidade exigidos pela legislação ambiental vigente no país.

Além disso, o biomonitoramento feito nas águas do Rio Doce comprova que não há alterações da fauna e flora aquáticas causadas pelo lançamento dos efluentes. Em 2016, superados os desafios decorrentes dos acontecimentos na Bacia Hidrográfica do Rio em 2015 e com a sua produção de celulose plenamente reestabelecida na Cenibra, o valor de consumo específico apresentado foi de 38,00 m3/tSA.