09 de setembro, de 2017 | 09:58

Vamos conversar

Divulgação
Depois de quase duas semanas parado, o Campeonato Brasileiro recomeçou, ontem, com o Atlético no Independência abrindo a 23ª rodada diante do Palmeiras.

Mas, o assunto que continua rendendo e toma conta das discussões dos torcedores é a decisão da Copa do Brasil, iniciada na última quinta-feira no Maracanã, com empate de 1 x 1, que teve para sabor de vitória para os cruzeirenses. Certamente o torcedor celeste fará um belíssimo espetáculo, assim como fizeram os rubro negros, enchendo o Maracanã dentro dos padrões modernos, com mais de 66 mil torcedores presentes.

O jogo foi tenso, de um lado grandes defesas do goleiro Fábio, erro do assoprador de apito no gol carioca de Paquetá, em total impedimento, e uma falha grotesca do jovem goleiro rubro-negro Thiago no gol de empate de Arrascaeta, cuja sina de se dar bem em jogos decisivos, contra grandes adversários, foi mantida.

Agora, mineiramente, é conter a ansiedade e esperar o dia 27 chegar, no clima de uma das centenas de mensagens postadas por cruzeirenses nas redes sociais, após o empate no Maraca: - Como dizia a minha mãe, lá em casa a gente conversa....

Salvaram-se todos
Muito embora o técnico Tite tenha tentado motivar os jogadores, ao dizer para todos que “a Copa do Mundo já tinha começado”, o jogo da Seleção na quarta-feira passada contra a Colômbia, em Barranquilla, não passou de uma amistoso de luxo, levado assim até mesmo pelo adversário, que também ficou satisfeito com o empate.

Claro que toda intenção é válida, e Tite promoveu mudanças na equipe titular com as entradas de Firmino e Fernandinho nos lugares de Gabriel Jesus e Casemiro, naturalmente para estudar situações de jogo, que poderão ser empregadas na Copa do Mundo.

Mas, ficou evidente que a Seleção é uma coisa com Gabriel Jesus e Philippe Coutinho em campo, outra bem diferente para pior sem eles, pois é fato que não podem ser reservas.

O oba-oba criado em torno da rivalidade entre Brasil e Colômbia, desde o episódio que tirou Neymar do Mundial em 2014, ficou sem sentido até porque dentro de campo, ninguém se incomodou com o resultado, pelo contrário, jogadores e técnicos se abraçaram depois do apito final.

Aliás, apesar do discurso ao contrário do técnico Tite, esse espírito fraterno dos nossos jogadores, já havia sido mostrado na vitória de 2 a 0 contra o Equador, em Porto Alegre, portanto, como diz um ditado popular aqui dos nossos grotões, “entre mortos e feridos salvaram-se todos”.

FIM DE PAPO
Depois que o presidente do COB – Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, teve os seus vários passaportes apreendidos, subiu para três o número de cartolas importantes, que não podem viajar para nenhum outro país, a fim de acompanhar, por exemplo, um simples sorteio de competições ou participar de seminário qualquer.

Nuzman se junta a Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira, presidente e ex-presidente da CBF, que tampouco podem deixar o Brasil, sob pena de serem presos. Ou o quarto, se considerarmos José Maria Marin, que vive em prisão domiciliar nos Estados Unidos. Alguma surpresa?

É esse o trio, ou quarteto, que, sucedendo um ao outro, governa as maiores entidades do esporte brasileiro desde o século passado. Vergonha, esta é a palavra que melhor define toda esta situação.

Nuzman, presidente do COB, o órgão máximo de fomento e controle do esporte especializado no país, está sendo acusado de ser o elo entre políticos e cartolas, que venderam votos para escolher o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. Pior é constatar que tanto neste como no caso dos tubarões do futebol, a nossa polícia e a justiça, só agiram depois de pressões externas dos Estados Unidos e França, respectivamente.

Tem certas coisas que são legais, porém, imorais. E a direção da Federação Mineira não toma jeito mesmo. Na última quarta-feira deixou o Atlético B, que disputa essa malfadada “terceirona” estadual, jogar no local de treinamentos do clube, a Cidade do Galo, com direito a 70 convidados presentes.

O Galinho ganhou de 7 x 1, o que certamente aconteceria se o jogo fosse em qualquer lugar do planeta, pois seu adversário, o Bétis de Ouro Branco, é o pior entre os piores times deste campeonato chinfrim. Agora a porca vai torcer o rabo, pois com toda razão os outros concorrentes estão no direito de reivindicar o mesmo tratamento dado ao Atlético B.

Gente da melhor qualidade, que nos representa com dignidade e competência, a atleta da Usipa, Cláudia Mageski, conquistou no dia 27 de agosto a medalha de ouro do primeiro lugar na categoria 30-34 anos do “Circuito UFF-Rio de Janeiro Triathlon”, a quarta e última etapa da competição, considerada a melhor da modalidade no país.

Claudia chegou em primeiro lugar depois de nadar 750m, correr 20 Km de bicicleta e fazer 5 Km de corrida em 1h17minutos. Ela treina a parte de corrida com a sua própria assessoria e na parte aquática utiliza as instalações da Usipa. Aplausos! (Fecha o pano!)
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