05 de setembro, de 2017 | 18:22

Copa do Brasil

Divulgação
Começa amanhã a decisão da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Flamengo, com o primeiro jogo acontecendo no Maracanã, com expectativa de duas grandes partidas, pelo nível das equipes e também por uma rivalidade saudável, visto que o Cruzeiro já conquistou a Copa em 2013 sobre o time carioca.

No Flamengo, a equipe irá sentir a ausência de um dos seus principais jogadores, o atacante Guerrero, que irá cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Mas o time carioca está no embalo de um bom campeonato brasileiro, e motivado pela oportunidade de conquistar uma competição que dará uma vaga na Taça Libertadores da América.

É um time guerreiro, que sai muito rápido para o ataque, e tem depositado as esperanças no meia Diego e no atacante velocista Berrio, que devem ser as armas da equipe. Jogando em casa, eles também terão que sair para o jogo para tentar definir, pensando em conseguir um bom resultado para jogar tranquilos no Mineirão.

O Cruzeiro deve estar com o pensamento voltado para conseguir um resultado positivo, ou, na pior das hipóteses, um empate, ou talvez até mesmo uma derrota, mas com gols marcados na casa do adversário. Será um jogo muito estudado, e imagino o Cruzeiro mais fechado, com três volantes, saindo em condições mais favoráveis do meio para o ataque. A equipe deve aguentar uma grande pressão, buscando o equilíbrio no início para tentar ser mais objetivo e vencer a partida nos eventuais vacilos do time carioca.

Quem assistir as duas partidas terá a oportunidade de ver dois grandes times, que querem a todo custo ser campeões. Serão dois confrontos do mais alto nível, e esperamos que a arbitragem não influencie o resultado, como é comum em jogos de Flamengo e Corinthians. Que realmente vença o melhor.

PRIMEIRA LIGA
No sábado, o Atlético teve muita dificuldade para vencer a razoável equipe do Paraná. Com o resultado de 1x0, conseguiu carimbar o passaporte para enfrentar o Londrina na final, que será realizada dia 8 de outubro, no Estádio do Café, no Paraná.

Rogério Micale retornou com Fred e Robinho ao time titular e eles tiveram uma boa participação na partida. Mas isso ainda não foi suficiente para dar tranquilidade ao torcedor. Será preciso muito mais para equilibrar o time nas competições que disputa.

No domingo, o Cruzeiro foi derrotado nos pênaltis (3x1) pelo Londrina, incluindo um pênalti duvidoso no tempo normal. O time vencia por 2x0 até os descontos, e permitiu o empate com os vacilos de sua defesa.

Não justifica o choro, pois o time estava vencendo de maneira fácil e não conseguiu administrar o resultado. Faltou categoria e vontade, e sobrou a soberba de acreditar que poderia resolver o resultado do jogo de qualquer maneira e em qualquer momento. O resultado não poderia ser diferente, o time vacilou, seus jogadores perderam a tranquilidade, o técnico mexeu mal e o empate veio de maneira inesperada. Acabou sendo justo.

PAULO HENRIQUE
O famoso PH, artilheiro da terceira divisão, defendendo as cores do Ipatinga, teve um início promissor no futebol da base no Atlético Mineiro, foi campeão e artilheiro do juvenil, marcando 17 gols, e no ano já tinha assinalado 25 gols. Em 2011 estava defendendo os juniores e conquistou dois títulos importantes, o Torneio ICGT, na Holanda, e a Taça BH.

Como profissional Paulo Henrique fez apenas três jogos pela equipe. Em 2013 foi emprestado ao São Caetano, depois, ao fim do contrato, retornou ao Galo e foi emprestado ao Villa Nova, fazendo apenas sete jogos no campeonato mineiro. Emprestado mais uma vez, foi defender a equipe do Caxias (RS), passou pelo Boa Vista (RJ) e, em 2016, teve seu contrato encerrado com o time mineiro.

Como ele mesmo faz questão de dizer, os caminhos não foram bem traçados, e com fé em Deus e vontade de vencer, ele retornou e agarrou com unhas e dentes a chance de recomeçar a vida profissional no futebol, e o Ipatinga veio em muito boa hora.

Paulo Henrique tem sido um dos jogadores mais importantes da competição e já é o artilheiro, confirmando sua vontade de vencer e de ser um jogador importante na área, não deixando escapar nenhuma oportunidade para buscar uma chance de jogar em uma equipe da elite do futebol brasileiro.

Ele deixou bem claro que, no Ipatinga, ele veio para reconstruir a sua carreira. Ele tem a certeza de que a cidade o abraçou, e está apoiando a sua volta por cima.

Tanto o torcedor quando ao atacante sabem que ele poderá não estar aqui na próxima temporada, pois seu objetivo é buscar novos rumos. Mas o torcedor também não o esquecerá, como aconteceu com tantos outros jogadores que passaram pelo clube. Que o atacante Paulo Henrique seja feliz na nova caminhada, e que novos horizontes surjam.

LEMBRANÇAS
Saudosa equipe do Ipaminas de 1969: Geraldo, Mircim, Toni, Teodorico e Bené, Eder Anício, Alemão e Marreco, Sabará, Batista e Tortim. O time venceu o Industrial por 1x0 e foi campeão naquele ano.
Outra grande equipe já tinha sido formada pelo clube em 1968, com os jogadores Juvenal, Derci, Toni, Edilson e Valtamiro, Alemão, Eder, Tião Guilherme, Sabará, Tortim e Elias.
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