05 de setembro, de 2017 | 13:18
Malas com milhares de reais são encontradas em imóvel do ex-ministro Geddel Vieira Lima
Operação Tesouro Perdido encontra malas de dinheiro em imóvel de político que já foi preso e liberado em função de habeas corpus
A sucessão de escândalos na política nacional parece não ter fim. Nem bem foi resolvida a questão das gravações suspeitas dos executivos da JBS, que envolvem agora até nomes de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, supostamente envolvidos em falcatruas, e explode uma nova confusão.A Polícia Federal encontrou hoje, dia 5, em um imóvel milhares de notas em reais separadas em mas. A investigação aponta que a fortuna estava em um imóvel usado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Michel Temer. A soma do valor passou de R$ 51 milhões, entre cédulas de real e de dólar. Veja atualização da notícia
A operação Tesouro Perdido foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasilia e os valores foram transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial.
Segundo a PF, depois das últimas fases da Operação Cui Bono, foi possível chegar a um endereço, em Salvador, que seria utilizado para armazenagem de dinheiro em espécie.
Geddel foi preso no dia 3 de julho, mas conseguiu um habeas corpus para cumprir prisão domiciliar em sua casa, na capital baiana, situação em que se encontra ainda hoje.
A operação Cui Bono apura a atuação de Geddel e outras pessoas na manipulação de créditos e recursos realizada em duas áreas da Caixa Econômica Federal.
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o doleiro Lucio Funaro também são alvo da investigação, que começou no ano passado.
Geddel é acusado de ter recebido R$ 20 milhões de propina em troca de aprovação de empréstimos no banco ou de liberação de créditos do FI-FGTS para beneficiar empresas.
Na decisão judicial que autorizou a busca e apreensão no apartamento em Salvador, o juiz Vallisney Oliveira cita que o esconderijo pertence a uma pessoa de nome Silvio Silveira, quem teria cedido tal imóvel para que o ex-ministro de Michel Temer pudesse guardar caixas com documentos.
"Ademais, conforme consignado nas informações policiais, foram realizadas pesquisas de campo com moradores do prédio, confirmando a notícia de que uma pessoa teria feito uso do aludido imóvel para guardar "pertences do pai", tratando-se provavelmente de Geddel, cujo pai faleceu em 10 de janeiro de 2016", afirma o juiz no mandado.
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Carlos Amaral Fonsceca .
05 de setembro, 2017 | 14:52Uma disgraça dessa não tem nem muito que comentar não..tem gente morrendo ,pedindo ajuda no facebook pra fazer uma praga de um exame,e ninguem ajuda...Peste...Um amigo meu tava devendo cem reais de IMPOSTO pro governo teve o CPF bloqueado foi ameaçado ate de ser preso..ESSA DROGA DE PAÍS tinha que ter terrorista pra acabar com a festa dessa corja de bandido..o vergonha de ser brasileiro..o vergonha,,desse pais e dessa turma de bandido que se dizem politicos.”