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04 de setembro, de 2017 | 08:30

A ditadura militar também inspirou poesia

Médico paulista lança livro com trabalhos escritos quando estudava

Divulgação
José Antônio Garbino e a capa de seu novo livroJosé Antônio Garbino e a capa de seu novo livro
O médico José Antônio Garbino acaba de lançar um novo livro, pela Idea Editora, com o título de “Arqueologia de um poema romântico – anos 70”. A obra retrata uma época de fortes transformações culturais entrelaçadas a um momento pessoal de um então estudante de medicina, no auge de sua vida poética.

O autor trata da realidade coletiva ao narrar em versos a passagem da juventude para a idade adulta. E abre espaço para outras vozes, explorando o sofrimento, desejos e angústias.

São experiências poéticas pessoais e coletivas, da época em que viveu em repúblicas e vagava pelas noites atrás de amores. Era um momento em que ainda tateava a vida, influenciado pelos filósofos existencialistas e pelo pensamento antiditadura.

As poesias descrevem esse período em quatro partes, a perplexidade, o romantismo desvairado, a melancolia e a catarse, esta última fase já na passagem para a década seguinte, onde Garbino mostra em seus versos um amadurecimento e uma postura mais realista.

“Arqueologia de um poema romântico– anos 70” também traz ilustrações e fotos do autor. Segundo ele, essas representações eram uma maneira de participar da cultura estudantil da época e retratar as incertezas vividas.

O livro revela muito bem “o poeta” e uma faceta de sua escrita, que foi mais forte nos anos 70, e foi montado com escritos que estavam perdidos. “Eu desenterrei peça a peça, limpei com cuidado e reestruturei em um corpo novo. Foi um trabalho de arqueologia”, explica o autor.

José Antônio Garbino é um entusiasta, trafegando pela ciência, letras e artes plásticas. Ele é médico, doutor em ciências, coordena o Programa de Ensino em Neurofisiologia Clínica do Instituto Lauro de Souza Lima, em Bauru, e é autor do livro “O Professor e o fabricante de para-raios - Ensaios sobre quase tudo”.
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Comentários

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J a Garbino

21 de agosto, 2018 | 13:03

“O LIvro não é sobre a Ditadura no Brasil, mas sim sobre o amor, a paixão e sexo nos Anos 70! Mas é típico dessa época porque é uma literatura intimista, característica da poesia dos anos 60 e 70, além de melancólica e auto destrutiva!”

José

07 de setembro, 2017 | 13:55

“No Brasil nunca houve ditadura militar. Nos tivemos um regime militar, constituídas por presidentes eleitos pelo congresso. Graças ao regime, não fomos tomados pelo comunismo e a população estaria na extrema pobreza como cuba, venezuela, coreia do norte, china e muitos outros países da América do sul. No nosso regime, o Estado era minimo, tivemos explosões de emprego e desenvolvimento, tínhamos segurança de andar em qualquer horário pelas ruas e não eramos reféns da bandidagem como é hoje.”

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