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28 de agosto, de 2017 | 18:07

Um ótimo resultado

Divulgação
A vitória do Galo de virada, 2 x 1 em cima da Ponte Preta, em Campinas, foi um ótimo resultado, pois serve em primeiro lugar para afastar o time da zona de rebaixamento e ainda aproximá-lo do G-6, que garante vaga na Libertadores/2018, além de diminuir a pressão sobre a comissão técnica e os jogadores.

A partida foi bem ao estilo da Ponte Preta, faltosa e feia, 40 faltas cometidas no total, apenas 52 minutos de bola rolando, 8 cartões amarelos, 4 para cada lado.

E nessa toada a anfitriã virou o primeiro tempo na frente, 1 x 0, gol de bola aérea onde Léo Silva e Victor bateram cabeça, facilitando para Léo Gamalho, dispensado dias atrás pelo Goiás por não marcar em seis jogos seguidos da Série B.

No segundo tempo o Galo continuou apresentando mais volume de jogo e contou com a colaboração do fraco goleiro Aranha, ainda por cima gordo e fora de forma, para empatar aos 15, através de um rebote aproveitado por Elias.

Aos 43 saiu o gol da virada, numa cobrança de falta magistral de Otero, que fez lembrar o grande lateral dos anos 70/80, Nelinho, considerado neste quesito um dos melhores em toda a história do futebol mundial.
Agora é preciso derrotar o Palmeiras, no Independência, para confirmar a reação, mas antes disso, amanhã, terá pela frente o motivado Internacional, em Porto Alegre, pela Primeira Liga, aquela que morreu faz tempo, mas resiste em ir para a sepultura.

Cabeça virada
É muito natural que o Cruzeiro caísse de produção, pelo fato da cabeça dos jogadores estar virada para a decisão da Copa do Brasil, que começa no feriado de 7 de setembro, no Maracanã, diante do Flamengo.
No primeiro tempo o Santos fez 1 a 0, através do Bruno Henrique, aos 22 minutos, e poderia ter ampliado, tantos foram os erros por desatenção dos jogadores celestes.

Na segunda etapa o panorama da partida mudou, certamente porque o técnico Mano Menezes deu uma sacudida nos jogadores durante o intervalo, pois eles retornaram mais acesos, embora sem mostrar uma entrega total ou vontade de ganhar.

Rafinha empatou aos nove minutos, e a partir daí o jogo virou uma autêntica partida ao estilo “cerca Lourenço”, pois tanto o Cruzeiro como o Santos se deram por satisfeitos com o empate.

O Cruzeiro também joga amanhã pela Primeira Liga, tendo pela frente outra vez o Grêmio, no Mineirão. O sentimento geral dos jogadores e até da torcida celeste é de ansiedade total, querendo adiantar o relógio para que a decisão da Copa do Brasil venha logo. “Deus não tem pressa nenhuma, para Ele tudo é ontem, hoje e amanhã; só quem vive dentro do tempo somos nós”, dizia João Ubaldo Ribeiro.

FIM DE PAPO
A 22ª rodada do Brasileirão teve uma grande zebra. Na verdade, uma zebrona, daquelas que só a imprevisibilidade do futebol nos oferece, que foi a vitória do Atlético Goianiense, último colocado e virtual rebaixado para a Série B, em cima do líder disparado e virtual campeão, Corinthians, dentro da Arena Itaquera, em São Paulo, com mais de 40 mil corintianos presentes.

Esta foi a segunda derrota do “Timão” dentro de casa para um time da zona de rebaixamento, já que havia perdido para o Vitória, na 20ª rodada, também em casa. Outro destaque da rodada foi a vitória do Palmeiras sobre o São Paulo, por 4 x 2, resultado esperado que empurrou o gigante paulista mais ainda ao abismo, caindo para o 18º lugar, situação que poderia piorar, caso o Vitória tenha derrotado o Coritiba, ontem à noite, no Couto Pereira, o que deixaria o Tricolor em penúltimo lugar.

Depois de muitos anos sem produzir novos e bons pilotos, parece que os ventos agora sopram a favor do automobilismo brasileiro. O jovem Igor Fraga, de 18 anos, que nasceu no Japão, mas desde muito cedo reside em Ipatinga com os pais, depois de disputar a Fórmula 3-Brasil já se prepara para correr em uma categoria internacional superior, no México.

No último domingo, alguns degraus acima, outra grande promessa do nosso automobilismo, o piloto belo-horizontino Sérgio Sette Câmara, de 19 anos, venceu na Fórmula 2 europeia, abrindo caminho para chegar à Fórmula 1. Serginho, como é conhecido em BH, tem o mesmo nome do pai, o advogado Sérgio Sette Câmara, que faz parte da diretoria do Atlético e poderá ser o próximo presidente do clube, caso seja indicado candidato da situação para substituir o atual Daniel Nepomuceno.

A derrota para o Galinho, que ainda não havia vencido na “terceirona” mineira, fez o “Tigrão de Aço” despencar do segundo para o quarto lugar, fora da zona de classificação, portanto. O efeito disso foi a queda do técnico Wantuil Rodrigues, sendo rapidamente anunciado para o seu lugar o técnico Eugênio Souza, que tem no currículo um acesso à 1ª Divisão com o Democrata/GV.

A impaciência com o trabalho do treinador é da nossa cultura, e no Tigre, desde sua fundação em 1998, tornou-se corriqueira. Um bom conselho para o novo treinador vem do experiente Joel Santana, que já viveu momentos de sair e chegar em clubes nacionais centenas de vezes. Segundo “papai” Joel gosta de dizer, “a gente sente que está bem no clube pelo roupeiro, não pelo presidente”. Sendo assim, por precaução, Eugênio Souza deve ficar atento e conversar com o roupeiro Carlão todos os dias. (Fecha o pano!)
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