14 de agosto, de 2017 | 17:23

Ressurreição no Horto

Divulgação
Finalmente o Galo voltou a vencer no Horto e fez as pazes com sua torcida, bastante chateada com o time em razão dos maus resultados e, principalmente, a última eliminação na Libertadores para o modesto time do Jorge Wilstermann, da Bolívia.

Firme e seguro na defesa, incisivo e com um repertório maior no ataque, frente a um rival histórico, o Flamengo, concorrente direto por uma vaga no G-6, o Galo mostrou que ainda está vivo e tem possibilidades de reagir no Campeonato Brasileiro.

De ruim mesmo foi o assoprador de apito goiano Elmo Resende Cunha, que desagradou os dois lados, sem, no entanto, interferir diretamente no resultado, que foi muito importante para devolver a tranquilidade aos jogadores atleticanos, que terão agora uma semana livre para treinar e jogar na segunda-feira, dia 21, contra o Fluminense, no Rio de Janeiro.

O nome do jogo, sem dúvida alguma, foi Luan, que sofreu o pênalti do primeiro gol e deu a assistência para o segundo de Rafael Moura, com direito a uma “entortada” no experiente zagueiro Réver, deixando-o deitado no gramado.

Pena que, por problemas físicos crônicos, ele não possa jogar sempre, mas seu entusiasmo contagiou os demais jogadores, casos de Rafael Carioca, Elias, Marcos Rocha e Fábio Santos, entre outros, o que nos faz supor a possibilidade de uma reação.

Grande jogo
Foi mesmo um grande jogo, este São Paulo 3 x 2 Cruzeiro, à altura das tradições das equipes e do público presente no Morumbi, superior a 56 mil pagantes, recorde no atual Brasileiro. Pena que o resultado tenha sofrido a interferência direta do “apito amigo” do paranaense Rafael Traci, que marcou um pênalti inexistente de Ezequiel em Gilberto, convertido por Hernanes, e que deu a vitória ao tricolor paulista.

Mesmo com o time misto em razão do jogo de amanhã contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela semifinal da Copa do Brasil, o Cruzeiro teve uma atuação segura. Sassá foi o destaque, com dois gols, e ainda desperdiçou um pênalti, além de muitas oportunidades criadas.

Há de se lamentar os erros, alguns primários de marcação e também nas conclusões, que foram determinantes para a derrota celeste, impedindo mais uma vez o time de chegar ao G-6, já que Sport e Flamengo tropeçaram na rodada. Agora é esperar o início da decisão contra o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil, e os próximos dois jogos em casa no Brasileirão, diante do Sport e Santos.

FIM DE PAPO
O colombiano Reinaldo Rueda, novo técnico do Flamengo, assistiu à derrota de 2 x 0 para o Galo acompanhado de vários auxiliares, e não deve ter saído com boa impressão do Estádio Independência.

Bem diferente dos nossos “professores”, de caneta e caderninho na mão, como manda o figurino dos técnicos modernos e estudiosos, Reinaldo Rueda fez anotações o tempo todo. Deve-se dar um desconto à má atuação do rubro-negro, pois jogou sem os três principais jogadores: Diego, Guerrero e Éverton, este último atravessando sua melhor fase no Flamengo.

O fato de técnicos estrangeiros não terem sido bem-sucedidos nas últimas passagens pelo nosso futebol aumentou a xenofobia de setores da imprensa e, sobretudo, de atuais e ex-treinadores nacionais, o que a meu juízo é muito ruim para a evolução do esporte no país.

A bola da vez agora, para tentar romper esse preconceito, é Reinaldo Rueda, que chegou no domingo pela manhã ao Rio de Janeiro e tomou outro avião para Belo Horizonte, onde foi observar seu novo time. Traz com ele um retrospecto e um currículo respeitável, mas não vai ser nada fácil sua tarefa, embora, pela força do Flamengo na mídia, a torcida em geral seja favorável a ele no momento.

Não foi tarefa fácil escolher que jogo assistir na tarde de domingo. Por razões de ofício, decidi acompanhar o jogo entre Atlético x Flamengo, mas não deixei de zapear entre uma bola parada e outra, a estreia de Neymar com direito a um gol e uma assistência, na vitória (3 x 0) do PSG no campeonato francês. E o confronto de gigantes, Real Madrid 3 x 1 Barcelona.

Neste caso, Cristiano Ronaldo entrou só no segundo tempo, após o Barcelona empatar por 1 a 1 e parecendo que viraria. Então ele armou o contra-ataque com o peito, recebeu de volta na frente, deu um drible seco em Piqué e mandou no ângulo.

O português marrento ainda tirou a camisa, mostrou impressionante forma física, tomou o cartão amarelo e, em seguida, por suposta simulação de pênalti, recebeu o segundo do assoprador de apito e foi expulso. Lá, como cá, o que não faltam são assopradores de apito querendo aparecer mais que os jogadores, estragando a festa.

Após se reabilitar com uma vitória sobre o Inter de Minas, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, o Ipatinga volta a campo hoje, no Ipatingão, contra o União Luziense, pela 3ª Divisão estadual. O jogo começa às 16h, sendo um programa atrativo para quem gosta e estava ansioso pela volta do Tigrão de Aço.

Oportunidade ímpar para curtir as belezas naturais do Parque Ipanema e levar crianças ao Ipatingão, sem risco de violência, como nos grandes centros. Força, Tigrão de Aço, para buscar mais uma vitória! Vamos subir Tigre! (Fecha o pano!)
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