27 de julho, de 2017 | 19:02
Atlético aposta agora na Libertadores
O Atlético segue seu inferno astral. Inconstante no Campeonato Brasileiro e após a demissão do técnico Roger Machado, restava ao Galo tentar seguir lutando nas fases finais da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. O pouco tempo entre a contratação e a chegada de Rogério Micale não bastou para reverter o ânimo do time, presa fácil para o carrasco carioca.Além do peso da derrota e da eliminação, o volante Adilson saiu de campo reclamando do tratamento recebido de Sandro Meira Ricci no Estádio Nilton Santos, e diz que o árbitro catarinense o teria desrespeitado. É difícil. A gente se propôs para um jogo, após dois dias difíceis de trabalho, de reconstrução.
Jogamos por um gol até o final, mas ele não veio. Falei com o árbitro no fim. Ele me cobrou, me deu amarelo, me chamou de cara de pau, disse que estava atrapalhando o jogo. Pedi um pouco de respeito dele, porque sou um trabalhador, como ele é. Nunca nenhum árbitro havia falado comigo dessa maneira. Uma noite de dupla decepção para mim”, apontou.
Adilson avaliou a sequência do Atlético na temporada. Após a eliminação no mata-mata nacional, o Alvinegro mineiro deve centrar forças na competição sul-americana. Pela partida de ida das oitavas de final da Libertadores, o Atlético foi derrotado por 1 a 0 pelo Jorge Wilstermann, em Cochabamba, na Bolívia, e agora deve buscar a vitória no Independência. O Galo precisa de um triunfo por dois ou mais gols de diferença para chegar às quartas de final direto.
Se ganhar pelo mesmo placar, disputa por pênaltis. Os demais resultados classificam os bolivianos.
Temos que reconstruir o nosso trabalho. Sabemos que é difícil, que vamos ser mais cobrados. Corremos muito, mas precisamos nos ajustar. Temos a Libertadores, que agora é a competição mais importante do ano, e temos que apostar tudo nela”, finalizou.
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