24 de julho, de 2017 | 16:46

Frente em defesa da Cemig é lançada

O objetivo é desencadear uma ampla mobilização no Estado contra o leilão, pelo governo federal, das Usinas de São Simão, Jaguara e Miranda

Clarissa Barçante
Reunião de Planejamento de Atividades para Reunião de Planejamento de Atividades para "Defesa da Cemig"
Em reunião nesta segunda-feira (24), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputados, representantes do Executivo, do Ministério Público e de movimentos sociais e entidades de trabalhadores lançaram a Frente Mineira de Defesa da Cemig. O objetivo é desencadear uma ampla mobilização no Estado contra o leilão, pelo governo federal, das Usinas de São Simão, Jaguara e Miranda, hoje sob a concessão da Cemig e que respondem por 50% da energia gerada pela empresa.

Além de prejuízos à economia do Estado e à viabilidade da própria empresa mineira, o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, alertou que o leilão das três hidrelétricas poderá acarretar um aumento na conta de luz do consumidor residencial em Minas, como forma de os novos donos recuperarem o investimento.

A expectativa do governo federal, segundo Alvarenga, é obter R$ 11 bilhões com as novas concessões, que deverão ser outorgadas pelo prazo de 30 anos. Classificando de “perversa” a situação imposta pela União ao Estado, ele frisou que o contrato de concessão, assinado em 1997, garante à Cemig a renovação automática da concessão por mais 20 anos. Uma portaria do Ministério de Minas e Energia (133, de 2017), contudo, permitiu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leiloar as três usinas até o dia 30 de setembro deste ano.

A frente vai elaborar um abaixo-assinado de autoridades, entidades e demais integrantes do movimento pedindo a suspensão do leilão das usinas, a ser encaminhado ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde já tramita uma ação impetrada pela Cemig relacionada à concessão da usina de Jaguara.
A reunião ocorreu no Salão Nobre do Palácio da Inconfidência A reunião ocorreu no Salão Nobre do Palácio da Inconfidência

Também foi definida a ida da frente a Brasília em 3 de agosto, dia em que deverá ocorrer uma reunião na Câmara dos Deputados pela reativação da Frente Parlamentar Federal em Defesa do Setor Elétrico. Também está prevista a participação da frente mineira em ato público a ser realizado em 18 de agosto, na usina São Simão.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Marcos Guimarães

26 de julho, 2017 | 11:05

“A " melhor energia de Minas" é também a mais cara do Brasil. E por quê ? Porquê a goela dos Políticos Mineiros não tem fundos, e também Minas possui a mais alta carga Tributária do País. Tem que privatizar mesmo, não só a Cemig, também a Copasa, pois é do Governo a propaganda que está nos meios de comunicação afirmando que as privatizações geraram ganhos para a população brasileira. Que se privatizem , também , os correios, pois acredito que funcionários que por sua vez trabalham de Carteira assinada, têm maior educação no trato com o cliente consumidor. Hoje é comum buscar atendimento nas agências e ser tratado com desdém e sob a ameaça de que se desacatar o servidor publico, que poderá ser preso. Chega de abusos e contas altas, e maus serviços. Privatização Já!”

Barbosa

25 de julho, 2017 | 07:58

“tem que privatizar com certeza pois chega de pagar a conta de politicos que usam empresas do governo como cabide de emprego para corregilionarios”

Envie seu Comentário