21 de julho, de 2017 | 23:20
Litro da gasolina passa de R$ 4 após aumento de imposto
Temer responde: “a população vai compreender porque esse é um governo que não mente”
O preço do litro da gasolina comum já passa de 4 reais em várias cidades. No Vale do Aço, alguns postos vendiam o litro a R$ 3,99 na noite desta sexta-feira, mas frentistas disseram, de forma unânime, que deve subir mais, como forma de ajuste na medida em que chegaram os caminhões com cargas de reabastecimento de tanques e com as notas fiscais emitidas pelas distribuidoras.
Em posto do bairro Jardim Panorama, famoso por vender gasolina mais barata para pagamento à vistsa, no dinheiro, a gasolina era vendida a R$ 3,75 na noite desta sexta-feira e com filas de motoristas para abastecer.
O aumento é reflexo do reajuste anunciado pelo governo Temer na quinta-feira sobre o PIS/Cofins incidente sobre combustíveis.
O governo elevou a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre o litro de gasolina de 38 centavos para 79 centavos por litro. No caso do etanol produtor, passou de 12 centavos para 13 centavos, enquanto no etanol distribuidor, de zero para quase 20 centavos. Na quinta, em Mendoza, na Argentina, Temer disse que “a população vai compreender porque esse é um governo que não mente”.
A elevação maior para a alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina ante a incidente no etanol acentua uma diferenciação tributária reivindicada pela indústria de cana-de-açúcar e deve contribuir para elevar as vendas do biocombustível, na avaliação de um representante do setor e de um consultor de mercado.
Protesto
Contrária à ampliação de impostos anunciada na quinta-feira (20) pela gestão Temer, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) resgatou o bordão “chega de pagar o pato” e instalou um pato amarelo de cinco metros na frente de sua sede na Avenida Paulista e distribuiu mascotes menores aos que transitavam por lá durante esta manhã.
O mascote de borracha é símbolo da campanha da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) contra a carga tributária brasileira e, no passado, ganhou as ruas pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Insensível ao clamor contra o aumento de impostos, o presidente Temer limitou-se a afirmar nesta sexta-feira que "entende a reação da Fiesp" com relação ao aumento de impostos cobrados sobre os combustíveis e disse que não espera um impacto político com a decisão da área econômica. "Ninguém quer tributo. A reação deles é normal. Na verdade, quando todos compreenderem o motivo, que esse imposto é fundamental para incentivar o crescimento, manter a meta fiscal, para alcançar a estabilidade do país, essa matéria logo será logo superada".
Uma das manifestações sobre o aumento de impostos e que ganhou destaque, foi a do procurador federal Deltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa da Operação Lava Jato, que investiga a corrupção nos contratos da Petrobras e grandes empreiteiras. O procurador publicou em sua página, no Facebook, um desabafo depois das declarações de Temer:
“É claro que os brasileiros vão compreender o aumento de impostos. Desviam R$ 200 bilhões por ano praticando corrupção; deixam de aprovar no Congresso medidas anticorrupção; gastam mais do que devem, inclusive, via emendas milionárias para parlamentares a fim de comprar o apoio parlamentar para livrar Temer da acusação legítima por corrupção; e agora querem colocar a conta disso tudo no nosso bolso”, disse Dallagnol.
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Marcos Guimarães
22 de julho, 2017 | 14:49“A desculpa é sempre a mesma: Aumento de impostos para pagar a dívida interna. Se o Brasil tivesse pego empréstimo ao FMI e pago a dívida interna, já teríamos pago de volta ao FMI. Mas com a roubalheira , isto se torna inviável. Hoje, o aumento dos combustíveis, é uma singela desculpa para a " injeção" de 10 bilhões de reais aos cofres sem fundos da união. Se o Senado Federal cortasse apenas R$1000,00 reais no salário de cada parlamentar existente no Brasil, daria para realizar esta injeção, sem onerar o custo de vida do trabalhador. Fato é que este povo está cansado, mas enquanto houver recursos para pagar a conta, o povo não vai se revoltar de verdade. Vivemos tempos semelhantes ao militarismo, onde as decisões e Atos institucionais eram definidos durante a madrugada. Desta vez, enquanto todos dormíamos em berços esplêndidos, era autorizado em plena 03:00 da manhã o aumento nas refinarias. Interessante que o mesmo combustível da Petrobras é vendido no Paraguai por uma ninharia de 0,75 o litro , basta cruzar a fronteira. Precisamos agir como um povo só e dar um basta. Que as forças do Vale do Aço se unam e possamos mostrar a nossa indignação como em 2013, movimento popular dá certo, Dilma que o diga!!!!”
Gebevaldo
22 de julho, 2017 | 06:45“Não reclamem!!!!
Vão correr atrás do pato da FIESP e baterem panelas com a camisa da CBF que melhora.
Tomaram no CUnha.
Kkkkk kkkkk kkkkk kkkkk kkkkk”
Gebevaldo
22 de julho, 2017 | 06:45“Não reclamem!!!!
Vão correr atrás do pato da FIESP e baterem panelas com a camisa da CBF que melhora.
Tomaram no CUnha.
Kkkkk kkkkk kkkkk kkkkk kkkkk”