13 de julho, de 2017 | 12:04

Os dias estão assim...

Divulgação
Uma semana que não terminou. Talvez seja com este sentimento que esta semana será lembrada (sem contar o fim de semana). Na segunda-feira, tivemos o esperado voto do relator da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ), Sérgio Sveiter, a favor da admissibilidade do processo por meio do qual o Ministério Público oferece denúncia contra o presidente da República.

Na terça-feira, as senadoras tomaram de assalto a mesa diretora do senado federal e tentaram impedir a votação da reforma trabalhista. Reforma esta, diga-se de passagem, feita por pessoas que nunca trabalharam com carteira assinada (profissão: político).

É bom decidir sem precisar sentir na pele? Bom, esperamos que ela entregue a modernidade prometida. Realmente como as leis estavam, não dava mais. Mas, se analisada sob o signo do aumento de empregos, esqueça. Aumento de empregos só com o aumento do investimento. Qualquer coisa fora disso é balela.

Já na quarta-feira veio a sentença do juiz Sérgio Moro condenando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão. Resultado em 1ª instância que, na prática, deverá aguardar o julgamento em 2ª instância. Ou seja, a partir de agora o futuro político de Lula estará nas mãos de desembargadores.

Na quinta-feira, o Banco Mercantil do Brasil, uma instituição mineira, surpreendeu o mercado financeiro, que, no ano passado, demitiu 20 mil pessoas e fechou várias agências cujos procedimentos foram automatizados. Ao contrário disso, o Mercantil tem contratado, está abrindo unidades e investindo R$ 100 milhões.

A razão está na mudança no Brasil em relação ao processo de pagamento de benefícios e aposentadorias, iniciada em 2009. O INSS leiloou esse serviço entre os diversos bancos, e o Mercantil venceu em Minas Gerais e São Paulo. Assim, para atender esse novo contingente, o Mercantil está contratando e abrindo agências. É que, pelas regras do leilão do INSS, na cidade onde o vencedor do leilão não tem agência, quem presta o serviço é o segundo colocado.

Já no Leste mineiro, o fato mais em evidência da semana foi uma cena que chocou e gerou comoção em todos: o assassinato do policial militar de Manhuaçu, o cabo Marcos, numa tentativa de assalto a uma agência do Banco do Brasil em Santa Margarida.

Nas redes sociais a morte do militar gera sempre uma discussão sobre os direitos humanos, tal como um Fla x Flu. E isso muito facilmente acirra os ânimos, sem construir nenhum pensamento edificador sobre o tema.

////

Enquanto isso, no Vale do Aço, os dias estão assim...

A passagem por Ipatinga do presidente da Ternium, Paolo Bassetti, em mais uma intensa agenda de conversas com formadores de opinião, possibilitou ainda mais o conhecimento acerca do quão gigante é o grupo siderúrgico e as expectativas que ele tem em relação à recuperação da Usiminas e sua recolocação na vanguarda das fabricantes de aço mundial. Seu apelo de proteção à empresa foi a tônica de todos os encontros.

Quem lembrar dos slogans de campanha do ex-presidente Lula sintetiza mais ou menos o que ele pede: “Deixa o homem trabalhar”, uma inferência ao atual presidente, Sérgio Leite de Andrade.

Em nossa página de domingo, daremos mais detalhes de como foi a passagem do presidente da Ternium pelas terras ipatinguenses.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
MAK SOLUTIONS MAK 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário