05 de julho, de 2017 | 17:01
Dúvida cruel!
Acho intrigante o altíssimo número de contusões musculares no futebol brasileiro! Mas esse debate precisa vir à tona. Respeito e muito todos os profissionais da preparação física, fisiologia, nutricional e médica, mas alguma coisa está errada. Deixo aqui alguns questionamentos, e gostaria muito se alguém tivesse a resposta.Por que na Europa o número de contusões é bem menor? Seria uma melhor alimentação na infância e adolescência? Seria menos treinamento? Condições de traslados mais confortáveis? Aqui se joga mais?
Não se justifica. Alguma coisa está muito errada. Nossos gramados e CTs não perdem em nada para eles, apenas para citar como exemplo. Nenhum atleta de linha no Brasil atua mais vezes na temporada que os grandes jogadores do futebol no Velho Continente.
O Atlético esse ano já teve jogo em que não pode contar com pelo menos 13 jogadores entregues ao DM. No Cruzeiro, em cinco meses, já foram 19 lesões musculares. Inacreditável!
ALTOS E BAIXOS
O futebol brasileiro não tem nenhum supertime. O superelenco, conforme muitos analistas, é o do Palmeiras, que tem sérios problemas nas duas laterais. Há times mais consistentes, como o Corinthians, o Grêmio e o Botafogo. Eles mantêm uma boa regularidade nos jogos e de uma partida para outra.
A nossa dupla, Atlético e Cruzeiro, oscila demais nos jogos e de uma partida para outra. No Cruzeiro, a situação é pior, porque quando o time está vencendo, seu treinador se transforma com sua arrogância à beira do gramado, o que acaba contaminando negativamente quem está em campo.
No Atlético, tenho escutado muito que Roger Machado deu oportunidade a alguns jovens jogadores. Até há pouco contestado, agora já é visto por alguns como um supertécnico. Menos, gente! Ele só escalou gente da base porque ficou sem opções. Felipe Santana, se não tivesse se contundido, estaria ainda como titular absoluto, e os promissores Bremer e Rodrigão continuariam no ostracismo.
Mesmo porque, um time não pode ter mais do que quatro jogadores de linha acima dos 32 anos. A parte física pesa. Da maneira atual que os clubes vêm atuando, o sistema defensivo tem de ser veloz, formado por jogadores de fácil recuperação. Caso contrário, principalmente quando jogar em casa, terão sérias dificuldades, porque é natural dar o contra-ataque ao adversário, pela pressão de se vencer em seus domínios.
Impressionante, como os visitantes vêm levando mais vantagem esse ano.
Bola na Área
Nesta segunda-feira (10), o programa Bola na Área na Vanguarda será apresentado diretamente do Domus Restaurante, na rua Afonso Guimarães, 233, no bairro Cidade Nobre. Música ao vivo com o show Dois de Minas”, com Jeferson Rocha e Silas.
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