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23 de junho, de 2017 | 22:10

Presidente em exercício sanciona lei que libera inibidores de apetite

Até agora, venda de emagrecedores à base de anfetamina, como o femproporex, mazindol e anfepramona gerava alerta de riscos à saúde

Como presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sancionou, sem vetos, na manhã desta sexta-feira (23), a lei que libera a venda de emagrecedores e inibidores de apetite no país.
Proibição de emagrecedores à base de anfetamina, como o femproporex, mazindol e anfepramona, tinha como justificativa o fato de que não havia estudos que comprovassem a eficácia das substâncias e os riscos do uso desses medicamentos eram superiores a eventuais benefíciosProibição de emagrecedores à base de anfetamina, como o femproporex, mazindol e anfepramona, tinha como justificativa o fato de que não havia estudos que comprovassem a eficácia das substâncias e os riscos do uso desses medicamentos eram superiores a eventuais benefícios


A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do presidente da Câmara. Maia, que passou esta semana no Palácio do Planalto, fez nesta quinta-feira (22), consultas a entidades médicas para assinar a medida.

O projeto aprovado no último dia 20 pela Câmara susta de imediato os efeitos de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2011, que proibiu a comercialização de alguns medicamentos desse tipo. A Anvisa já criticou a medida e vê perigo à saúde da população.

Com a viagem de Michel Temer para a Rússia e Noruega, Rodrigo Maia, que está no seu quinto mandato e é o atual presidente da Câmara dos Deputados, ocupa provisoriamente a Presidência da República, podendo sancionar ou vetar projetos.

Polêmica

A retirada de emagrecedores à base de anfetamina, como o femproporex, mazindol e anfepramona, tinha como justificativa o fato de que não havia estudos que comprovassem a eficácia das substâncias e os riscos do uso desses medicamentos eram superiores a eventuais benefícios.

A decisão na época provocou uma comoção entre associações de médicos e pacientes, que defendiam a permanência do produto no Brasil.
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