DIÁRIO DO AÇO SERVIÇOS 728X90

19 de junho, de 2017 | 17:59

Corujão da Saúde já funciona em Ipatinga

O programa ‘Corujão da Saúde’ amplia até às 22h o atendimento médico nas UBS’s dos bairros Bom Jardim, Caravelas, Bethânia e Cidade Nobre (UISA), de segunda a sexta-feira

Wôlmer Ezequiel
A decisão se deveu à crescente demanda de atendimento na UPAA decisão se deveu à crescente demanda de atendimento na UPA
Em função do quadro caótico da saúde regional, agravado pela suspensão temporária do atendimento à população em unidades hospitalares de cidades vizinhas, a Prefeitura de Ipatinga informa que a rede municipal passou a funcionar em regime especial a partir desta segunda-feira (19). A Secretaria de Saúde explica que quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) passarão a atender exclusivamente os moradores da cidade classificados como não urgência – identificados com pulseira verde, segundo o Protocolo de Manchester – na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“A medida emergencial foi tomada a partir da decretação, pelo prefeito Sebastião Quintão, de estado de calamidade pública na área da saúde, dia 13 de junho. A decisão se deveu à crescente demanda de atendimento na UPA, que tornou impraticável uma assistência mais eficiente à população no local”, informou a secretaria, em nova divulgada na tarde de segunda-feira.

O programa ‘Corujão da Saúde’ amplia até às 22h o atendimento médico nas UBS’s dos bairros Bom Jardim, Caravelas, Bethânia e Cidade Nobre (UISA), de segunda a sexta-feira.

Mudança
Na UPA do bairro Canaã só serão atendidos casos de urgência e emergência, ou seja, pacientes que sofreram acidente de trânsito ou no trabalho; com crises cardíacas ou respiratórias; desmaios, sufocamento e crises asmáticas; com fraturas, traumas e cortes profundos ou com queimaduras de 2º e 3º graus.

O secretário municipal de Saúde, Ededwin Windsor, detalha: “Atualmente, 80% dos pacientes que chegam à UPA não são considerados urgência/emergência, e a crescente demanda proveniente de municípios vizinhos tem gerado superlotação, sobrecarga de trabalho para funcionários e um elevado consumo de insumos e materiais”.

Corujão
Os pacientes que chegam à Unidade de Pronto Atendimento são atendidos normalmente, segundo o Protocolo de Manchester, a partir de triagem baseada nos sintomas, com a classificação de risco.

A diretora do Departamento de Atenção Básica, Mariley Garcia, informa que, “na situação em que o paciente for classificado pelo enfermeiro como caso de menor gravidade (pulseira verde), um coordenador de saúde na UPA irá orientá-lo para atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa e que funcione no esquema do Corujão da Saúde”.

Dessa forma, os moradores dos bairros Bom Jardim, Esperança e Nova Esperança serão orientados para atendimento médico na UBS do Bom Jardim, situada à rua Rosa Branca, s/n.

Já os moradores dos bairros Cidade Nobre, Iguaçu, Vila Formosa, Barra Alegre e Limoeiro serão orientados para atendimento médico na Unidade de Saúde do bairro Cidade Nobre (UISA), situada à avenida Monteiro Lobato, 826.

Os moradores dos bairros Bethânia, Vila Militar, Canaã, Vila Celeste e Vale do Sol serão orientados para a UBS do Bethânia, situada à avenida Alberto Giovannini, s/n.

Os moradores dos bairros Caravelas, Jardim Panorama, Novo Cruzeiro, Veneza I e II, Centro, Vila Ipanema, Parque das Águas, Bom Retiro, Cariru e Horto serão orientados para atendimento médico na Unidade Básica de Saúde do bairro Caravelas, situada à rua Itajaí.

Em cada uma das Unidades de Saúde referenciadas para atendimento à população durante o ‘Corujão’ estarão trabalhando equipes especiais com dois médicos, dois auxiliares de enfermagem, um enfermeiro, um vigilante e dois gerentes.

MPMG acompanha desdobramentos da crise nos hospitais no Vale do Aço

A 3ª Promotoria de Justiça de Coronel Fabriciano instaurou Inquérito Civil no dia 31 de maio a fim de apurar as condições do Hospital José Maria Morais (antigo São Camilo) e tomar medidas visando restabelecer seu atendimento. Informações solicitadas ao município estão sob análise pela promotoria. A informação é da assessoria de imprensa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Já em relação a situação do hospital e maternidade Vital Brazil, em Timóteo, a 2ª Promotoria de Justiça também acompanha a situação e informou que, a partir do dia 10 de junho, houve diminuição nos atendimentos do Hospital Vital Brazil em função de paralisação dos médicos. Estão assegurados os atendimentos classificados nos graus de gravidade vermelho e laranja do Protocolo de Manchester (emergência e muito urgente). “Contudo, o MP não foi informado oficialmente a respeito do fechamento do hospital em Timóteo ou do encerramento do contrato entre o estado e a Sociedade Beneficente São Camilo”, acrescenta em nota o MPMG.

“As duas Promotorias de Justiça estão acompanhando e buscando mediar a situação junto ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde do MPMG”, conclui a nota.




Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Marilene

20 de junho, 2017 | 22:46

“Celso Andrade é o que sempre acho mais funcional.
Ou seja, direto para o Corujão.
E os casos mais difíceis, como já descritos pela imprensa que se apresentem na UPA.
Ex. O paciente não se sente bem no Shopping e precisa se dirigir até à UPA, Bairro Canaã e de lá, com fitinha verde, segue para o Corujão de seu Bairros.
Isto aí precisa ser melhorado!”

Celso Andrade

20 de junho, 2017 | 07:08

“Se é para desafogar, que o primeiro atendimento seja feito já na UBS do bairro. Assim a população agradeceria.”

Marilene

20 de junho, 2017 | 04:58

“Tem que ir à UPA primeira, até mesmo casos gravíssimos, para depois, voltar e para um hospital. Alguns casos são para o HMC.
Olha a distância, o percurso do paciente.
Não aguento isto!”

Envie seu Comentário