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25 de junho, de 2017 | 21:00

A Morte Ainda é Um Tabu?

Sabemos que morrer é tão natural quanto nascer, mas será que encaramos dessa forma? Infelizmente a morte ainda é vista como um tabu em nossa sociedade. Não queremos falar sobre ela, sobre como gostaríamos que fosse nosso velório, se queremos ser cremados, ou que doem nossos órgãos. Muitos até pensam que por falar nela, de certa forma, estamos a chamando para perto. A verdade é que não é assim, falar sobre a morte nos faz dar significado à vida, nos faz refletir como estamos vivendo e nos lembra que somos finitos e precisamos valoriza-la a cada dia.

É muito importante lembrar que quando tratamos a morte como tabu, ignoramos outros assuntos que são associados a ela, como a doação de órgãos, sendo às vezes impedida pela família por não saber ao certo se aquele era um desejo de seu ente querido. Ou talvez, um simples desejo de uma roupa, uma música, uma cremação ou uma flor especial em sua despedida. Da mesma forma que temos autonomia em vida, queremos ter a liberdade de escolher sobre nossa morte, queremos que nossas vontades e desejos sejam respeitados, independente de qual contexto estejamos inseridos. E só poderemos ter essa liberdade se falarmos sobre morte em nosso dia a dia.

E então porque não falamos sobre? E já que não a podemos evitar, por que não melhoramos nossa convivência com ela? E para conversar com a gente mais uma vez, foi que convidamos as psicólogas Tallita Franchinni e Tamara Andrade, uma conversa bem enriquecedora que nos levara a uma boa reflexão. Que tal conferir um pouco sobre o que rolou? Dúvidas? Sugestões? Perguntas? Deixe nos comentários!

Por Micaela Sousa

PRODUÇÃO VILLA LIANDA
- Roupa, Sandalia e Acessorios: Villa Lianda https://www.instagram.com/lojavillalianda/ (@lojavillalianda)
- Maquiagem: Amélia Vaz https://www.instagram.com/ameliavazmakeup/(@ameliavazmakeup)
- Fotos: Tailles Heliodoro https://www.instagram.com/sitesocialyte/(@sitesocialyte)


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Comentários

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Marcos Guimarães

25 de junho, 2017 | 21:55

“A verdade é que a cultura brasileira não nos prepara para o fim da vida, existe uma ilusão de que esta vida é eterna, existe um poema de que primeiro morrem os velhos e depois os novos, quando na realidade, o anjo da morte não escolhe, ele executa. Ou abraçamos as crenças da religião ou nos agarramos às teorias de que vivemos uma evolução. Melhor ficar com o conselho de que devemos nos preparar para a morte à todo tempo, uma vez que morrem os doentes e os sãos. Morre-se dentro das casas e nos hospitais, muitas vezes o "vacilo do assalto, um movimento em falso, e lá se vai a vida.
Ficam algumas questões: O que a Ciência já descobriu sobre o outro lado da morte? Existem mesmo as pessoas que ressuscitaram? Qual segurança tem o homem pelo homem para assegurar um lugar no paraíso? Como lidar com a perda dos entes? Guardamos as lembranças ou apagamos as lembranças? As pessoas mudam mesmo com as perdas ou é uma fuga interior?”

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