14 de junho, de 2017 | 12:51

Vitoru Kinjo lança disco

Lançamento sai pelo selo Matraca Records/YB Music

Divulgação
Vitoru Kinjo lança o seu primeiro discoVitoru Kinjo lança o seu primeiro disco
O cantor, compositor, artista plástico e pesquisador nipo-brasileiro Vitoru Kinjo traz, na natureza rural-urbana de suas canções, a emoção e o espírito de um tropicalismo asiático-brasileiro, cheio de vida e poesia, traduzindo “dias de sol para levantar”.

O disco de estreia do cantor, KINJO, inclui nove canções autorais, vindas de um processo criativo entre a música brasileira, os cantos ancestrais, o regional e o global, o rural e o urbano, e faz parte de uma pesquisa artística e sócio antropológica realizada ao longo dos últimos 15 anos.

Trata-se do boi nipo-maranhense em São Paulo, folk com sotaque brasileiro, jongo pop, ciranda afro-asiática, ijexá, choro, baião e rock. É música que viaja e se mistura, que ressignifica corpos, vozes e identidades, chamada pelo cantor de "regional diaspórico". Um encontro da música popular brasileira com o Oriente e o mundo.

"KINJO é movido por uma utopia musical e busca um bem viver comum. Prte da imaginação sobre nossas raízes, sempre transculturais, mas ligadas ao presente e ao passado do mundo e da terra, para uma música que seja ao mesmo tempo antropofagicamente ancestral e contemporânea. Somos todos irmãos, há dez mil anos atrás", aponta Vitoru.

O disco KINJO já está nas plataformas de streaming e compra de música digital. Sua versão física será lançada nesta semana. Trechos do trabalho estão disponíveis em https://www.youtube.com/watch?v=FK29knSaZ7y.

Concebido na Samaúma Residência Artística Rural, em meio à Mata Atlântica, e gravado em parceria com o selo Matraca Records/YB Music e o Estúdio Lebuá, em São Paulo, KINJO tem produção musical de Ivan Banho e Ivan Gomes, e direção artística do próprio Vitoru.

O álbum foi pré-lançado no Japão, no final de 2016, no VI Worldwide Uchinanchu Festival, em Okinawa, com o show "Vitoru Kinjo e o Regional Diaspórico".

KINJO leva a sonoridade dos músicos Fernando Sagawa (sopros), Guilherme Kafe (violões), Ivan Banho (percussões), Ivan Gomes (baixos) e Moita Mattos (guitarras), além dos artistas convidados Eduardo Colombo (voz), Pedro Prado (bateria), Marina Beraldo (flauta e coro), Marco Rochael (clarone), Andre Fajersztajn (clarinete).

E tem ainda Robin Gentien (guitarra), Tiago Viudes Barboza (voz, poema e coro), Aline Fernandes (coro), Ana Flor de Carvalho (coro), Ariel Coelho (percussão) e participação da cantora moçambicana Lenna Bahule. A mixagem e masterização são de Leonardo Nakabayashi (Shina), do Estúdio Banzai.

Nascido em São Paulo numa família nipo-brasileira, Vitoru Kinjo começou cantando música japonesa na infância. Iniciado no piano aos sete anos, foi influenciado pela música brasileira, norte-americana e europeia da vitrola de seu pai e pelo universo pop da década de 90.

Na juventude, estudou violão, piano e canto, compôs as primeiras canções, morou fora e apresentou-se em festivais e encontros culturais. Bacharel em Ciências Sociais pela PUC-SP e em Economia pela USP, é mestre em Sociologia e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, onde defendeu a tese “Cantos da Memória Diaspórica”.
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