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02 de junho, de 2017 | 02:30

Mano enaltece conduta dos atletas e convoca torcida para domingo

A classificação da Raposa para as quartas de final da Copa do Brasil, após o empate sem gols com a Chapecoense na noite de quinta-feira (1), foi bastante comemorada pelo treinador Mano Menezes. Segundo o técnico celeste, a equipe catarinense vinha de boas apresentações, principalmente jogando em casa, e o Cruzeiro soube se comportar dentro da partida, até mesmo criando muitas situações para vencer o confronto.
Marcio Cunha/Cruzeiro


“A gente sabia e esperava um jogo difícil pelo nível de atuação da Chapecoense nos últimos jogos. Era a única equipe que havia jogado a Libertadores que ainda não tinha conseguido passar para a próxima fase da Copa do Brasil. O Cruzeiro veio para saber enfrentar o jogo com a força que o jogo ia requerer".

"Acho que a equipe foi bem, sofreu quando tinha que sofrer, criou oportunidades para fazer seu gol. Tivemos uma clara com Hudson no primeiro tempo, depois com Raniel, Rafinha. O que daria para gente mais tranquilidade. Se faz o gol, liquida a fatura. A equipe soube se comportar diante da dramaticidade, foi difícil marcar a bola aérea. Houve muito choque, corpo a corpo. Saímos contentes daqui”, disse o treinador.

Para o treinador da Raposa, o feito celeste tem que ser valorizado. A equipe é a única que está disputando a Copa do Brasil desde a primeira fase, eliminando cinco equipes até o momento. Pensando no bom momento, Mano aproveitou a alegria da classificação para convocar a Nação Azul a comparecer em peso ao Mineirão no próximo domingo, contra a mesma Chapecoense. A partida pode levar a equipe estrelada à liderança do Campeonato Brasileiro.

“Temos que valorizar que nossa equipe é a única que não disputou a Libertadores e está entre as oito, o que demonstra a qualidade do grupo que nós temos. É importante o nosso torcedor reconhecer isso. Domingo, teremos uma grande oportunidade contra a Chapecoense, de botar um grande público no Mineirão, para jogar pela liderança do campeonato. Nos colocamos junto com a Chapecoense e o Corinthians em termos de pontuação e precisamos desse torcedor. Queremos dá a eles essa alegria que prometemos durante o ano. Estamos felizes com a equipe, ela vem se mantendo com bom rendimento e pontos corridos exigem rendimento, performance e instabilidade. E o torcedor ajuda muito e queremos que eles nos empurrem no domingo", finalizou. (Assessoria de Imprensa do Cruzeiro)

Reprodução de vídeo
rbitros saem escoltados pela polícia, em Chapecó, SCrbitros saem escoltados pela polícia, em Chapecó, SC


Conflito no fim da partida

Jogadores, comissão técnica e diretoria da Chapecoense se revoltaram com o árbitro Pericles Bassols e com todo o time do Cruzeiro depois da eliminação da equipe catarinense na fase oitavas de final da Copa do Brasil. Assim que soou o apito final, os jogadores da Chape rodearam a equipe de arbitragem, que precisou do apoio policial para conter os ânimos.

Mesmo assim, o quarto árbitro, Evandro Tiago Benter, acabou saindo com um corte no rosto devido a um objetivo atirado por um torcedor, que pode refletir em uma punição pesada ao Verdão do Oeste. E no caminho para os vestiários, uma confusão generalizada ainda foi formada no corredor de acesso ao campo.

“Alguém jogou a garrafa na cara da gente. Vim aqui (no vestiário) para separar. Os cara saíram do vestiário e jogaram uma garrafa na gente. Não vi quem foi”, disse o técnico Vagner Mancini, indignado. Alguns minutos depois, em entrevista coletiva, o treinador se mostrou mais ponderado. “Eu peço desculpas por tudo aquilo que foi mostrado, visto por vocês, porque isso não é o pensamento da Chapecoense”.

Segundo o atacante Rossi, a confusão entre as duas equipes degringolou depois que Betinho, o preparador de goleiros do Cruzeiro, provocou o presidente da Chapecoense, Maninho. Para os dirigentes da Raposa, não houve provocação, “apenas um mal entendido”.

Rossi também lembrou que no próximo fim de semana os dois times voltam a se enfrentar pelo Campeonato Brasileiro, dessa vez em Minas Gerais. “Espero que tenha morrido aqui, mas, se tiver que ser um jogador quente, pegado, que ninguém saia machucado”, comentou. “É deixar para lá, temos o jogo pelo Brasileiro, colocar essa revolta em campo e ganhar lá”, concluiu, à Fox Sports.

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