22 de maio, de 2017 | 18:14

Menos ruim

Divulgação
Pelo que jogou na segunda etapa, o Cruzeiro poderia ter alcançado a vitória e voltado com os três pontos de Recife, onde empatou ( 1 x 1) com o Sport pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Este resultado pode ser considerado menos ruim, partindo do princípio da matemática do Brasileirão por pontos corridos, sobretudo nas dez primeiras rodadas, que manda vencer em casa,- o Cruzeiro mandou bem na primeira rodada, ao derrotar o São Paulo no Mineirão -, somar pontos fora para ficar sempre entre os primeiros.

Um detalhe no entanto chamou a atenção neste empate com o Sport: o grande numero de erros de passe, muito além do normal, por parte da equipe celeste, o que praticamente inviabilizou a vitória sobre os pernambucanos, apesar de ter o controle da partida nas mãos.

Por outro lado, em duas rodadas do Campeonato Brasileiro, o Atlético soma apenas um ponto, fruto do empate na estréia contra o Flamengo, sendo derrotado neste domingo pelo Fluminense( 2 x 1), em sua primeira partida em casa diante da torcida.

O jogo, de final emocionante, começou da forma mais fria possível, com os times longe das áreas e preocupados somente em marcar, piorando ainda mais, com inúmeras faltas (existentes e inexistentes) marcadas pelo juizinho fraco e totalmente perdido em campo enervando os jogadores.

Essa monotonia só foi quebrada perto do fim do primeiro tempo, quando se deu uma das maiores transformações numa partida: três gols, dos 36 aos 40 minutos, dois do Flu em falhas de Marcos Rocha e da defesa alvinegra; um de Gabriel, o mais regular do Atlético.

O segundo tempo foi do Atlético, mais agressivo com as entradas de Maicosuel no lugar de Rafael Carioca e de Rafael Moura no de Otero. Cazares sumido na marcação tricolor não levava perigo, Fred finalizava pouco, expondo a falta que Robinho faz nesse time.

Os últimos quinze minutos foi dramático para o Fluminense, que já tinha feito as três substituições, quando Sornoza, contundido, teve que deixar o campo.

Melhor e mais inteligente do que ficar arrumando desculpa para essa derrota, é calçar as sandálias da humildade, reconhecer e valorizar o bom time do Fluminense, muito bem dirigido pelo técnico Abel Braga.

Ao contrário da rodada de abertura, os visitantes se deram muito bem neste fim de semana do Brasileirão: Flamengo, Corinthians, Grêmio e Fluminense sairam de casa e voltaram com vitórias de suas visitas ao Serra Dourada, Fonte Nova, Arena da Baixada e Independencia. Melhor ainda para os dois tricolores, Grêmio e Fluminense, os únicos com 100% de aproveitamento ao fim da segunda rodada.

Sem considerar o jogo de ontem, que fechou a primeira rodada, no Morumbi, onde o São Paulo recebeu o Avaí, houve uma queda significativa na média de gols por partida: caiu dos 33 marcados na primeira rodada para apenas 18, dois por jogo, nesta segunda rodada. Frio e chuva pelo país afora também afastaram o público dos estádios, pois a média caiu de 16.900 para 11.600 pagantes por partida.

A série de 12 jogos invicto no Independência foi perdida pelo Galo, que se vencesse o Fluminense bateria o recorde de 2013, quando o time comandado por Cuca e Ronaldinho Gaúcho ganhou a Libertadores.

Marcos Rocha falhou sim, foi o vilão nos dois gols do tricolor, mas é preciso destacar a fragilidade da defesa devido à presença desse trapalhão chamado Felipe Santana, péssimo defensivamente, inútil quando vai ao ataque, onde só atrapalha Fred e seus companheiros. Se o técnico Roger não quer o Erazzo, que a diretoria trate de contratar outro zagueiro para ser o reserva imediato da zaga, pois com esse poste ridículo não irá a lugar nenhum.

Nos próximos dias, a direção do Flamengo finaliza o que poderá ser a maior venda do futebol brasileiro. O atacante Vinicius Júnior, de apenas 16 anos, será negociado ao Real Madrid por € 45 milhões (R$ 164 milhões).

Diferentemente de Neymar e Lucas, que foram negociados por Santos e São Paulo, respectivamente, com percentual inferior a 100% aos clubes, o Flamengo receberá a totalidade da quantia paga pelo clube espanhol. Vinicius Júnior já está integrado aos profissionais e fica no clube até 2019, quando o jogador completa 18 anos.

Não à toa, há um ano atrás, o sempre polêmico ex-presidente do Atlético e agora prefeito da capital, Alexandre Kalil, numa entrevista ao canal de TV Fox Sports, criticou os valores pagos aos clubes brasileiros por direito de mídia, no caso do Flamengo e Corínthians recebem da TV cerca de R$ 40 milhões a mais do que o Galo.

Sobre o rubro-negro, Kalil fez uma profecia que parece cada vez mais perto de concretizar: - No dia em que arrumarem o Flamengo não vai ter mais competitividade no futebol brasileiro. Vai ganhar tudo!- disse Kalil.(Fecha o pano!)
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