08 de maio, de 2017 | 16:43

Captação de recursos é tema do 34º Congresso Mineiro de Municípios

Solucionar o problema de acesso a esses recursos e propor ainda outras formas dos prefeitos incrementarem as receitas municipais estão entre os temas debatidos no 34º Congresso Mineiro de Municípios

Em tempos de recessão econômica e queda na arrecadação, muitos municípios encontram dificuldades financeiras para promover melhorias de infraestrutura e de serviços para a população. Seja pelo desconhecimento a respeito de programas financeiros disponibilizados pelos Governos Federal e Estadual ou até por erros técnicos nos planejamentos muitas prefeituras acabam atrasando ou cancelando projetos. Atualmente, existem mais de 300 linhas de crédito diferentes para os municípios, como o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais ou a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. Solucionar o problema de acesso a esses recursos e propor ainda outras formas dos prefeitos incrementarem as receitas municipais estão entre os temas debatidos no 34º Congresso Mineiro de Municípios, de 9 a 11 de maio, na Expominas, em Belo Horizonte.

Gestores e técnicos das prefeituras mineiras terão duas palestras durante o congresso para se capacitarem e conhecerem programas de financiamento. A primeira é “O papel do INDI, BDMG e da CODEMIG no fomento para o desenvolvimento econômico municipal”, às 13h desta terça-feira. A exposição será repetida às 10h do segundo e terceiro dias do evento. Outra palestra que vai tratar do tema será às 10h do dia 11, sobre “Alternativas de incremento de receitas municipais”, com o consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Eudes Sippel.

Atualmente existe uma grande lista de programas, bancos de fomento e linhas de financiamentos internacionais à disposição dos administradores municipais. Os programas mais procurados são os de infraestrutura urbana, pavimentação, drenagem, habitação popular, equipamentos e máquinas. No entanto, de acordo com o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Andrada, faltam estudos técnicos com embasamento, para que os projetos sejam atraentes. “O governo tem capacidade fiscal de fazer investimentos, e há, além disso, muitos investidores privados dispostos a aplicar seus recursos nos municípios”, observa.