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30 de março, de 2017 | 10:32

Assessoria de imprensa para indústria

Vera Lucia Rodrigues

Divulgação
Vivemos a era da especialização. Não temos só os ortopedistas, mas sim, ortopedistas especialistas em pé. Mas não é qualquer pé, é no pé direito, ou em pé esquerdo, especialistas em calcâneo e assim vai.

No jornalismo não poderia ser diferente. Temos os especialistas em política, economia, esporte e os especialistas na arte de transformar seus clientes em notícia. Que clientes? Podem ser o Chitãozinho e Xororó, pode ser o Conselho Regional de Medicina (CRM), a OAB ou a KRJ, especializada no desenvolvimento e fabricação de conectores elétricos para redes aéreas.

As necessidades da KRJ são, necessariamente, diferentes das necessidades do Chitãozinho e Xororó. Dai a necessidade da especialização, em especial quando levamos em consideração o público alvo de ambas.

É importante definir porque um conjunto musical, uma entidade de classe, pessoa física ou empresa necessitam de assessoria de imprensa. Por qual razão querem ampliar sua visibilidade? Serem vistas e conhecidas? Criar e tornar público um novo produto ou conceito? Tornarem-se autoridades em um determinado assunto? Ou simplesmente se diferenciarem da concorrência para tentar aumentar o faturamento?

Essa pergunta vai determinar que tipo de empresa de assessoria de imprensa  deve ser contratada, com a ressalva de que a alta especialização do assessor está diretamente relacionada ao tipo de resultado que ele gera. Eu diria que a especialização na indústria é uma das mais árduas tarefas a que um assessor pode se propor.

Se toda a grande imprensa sempre está interessa em assuntos relacionados à música sertaneja ou às grandes celebridades, o mesmo não acontece com novos centros de usinagem lançados no mercado para atender à indústria de base ou novas botoeiras capazes de melhorar o acionamento de grandes centrais de produção ou sistemas de grande porte.

O universo industrial é amplo, complexo, mas determinante para o desenvolvimento de qualquer país. É a indústria que gera emprego em massa, que desenvolve regiões quando implantada, gera desenvolvimento e impacto social positivo. Mas para escrever sobre isso e, mais ainda, transformar essa realidade em notícia, é preciso mais do que entender de pautas e horários de fechamento de grandes redações.

É preciso uma especialização macro, em business to business e falar a língua e entender a realidade da empresa que contrata o serviço de assessoria de imprensa e da empresa que vai comprar o produto divulgado.

Existem jornalistas especializados e veículos mais especializados ainda, cuja pauta gira em torno desses avanços tecnológicos e especificidades de cada área. Temos revistas como Brasil Mineral, Petro & Química, Controle e Instrumentação, Brasil Energia. Blogs que cuidam de reciclagem, logística e sustentabilidade.

Não basta conhecer jornalismo, é preciso conhecer a fundo a indústria a assessorar, os seus produtos, serviços e diferenciais competitivos. 

Para gerar resultados nesse segmento é preciso competência, mas acima de tudo, conhecer a linguagem e as necessidades específicas desse segmento que merece destaque na imprensa nacional, não só  pela sua grandeza, mas pela importância no desenvolvimento do país.

* Mestre em comunicação social pela Universidade de São Paulo e diretora da Vervi Assessoria de Comunicação. [email protected].
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