28 de março, de 2017 | 09:39

Igreja Matriz de Congonhas é restaurada

Conjunto arquitetônico foi revitalizado, e igreja será reaberta nesta quinta-feira (30)

Ascom/Iphan
O conjunto arquitetônico foi todo revalorizadoO conjunto arquitetônico foi todo revalorizado
Testemunha do barroco mineiro e rico exemplar do Patrimônio Cultural brasileiro, a cidade de Congonhas teve outra de suas igrejas restaurada pelo PAC Cidades Históricas.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição será reaberta após os trabalhos de valorização e conservação dos elementos artísticos, que incluem obras de Aleijadinho e Manuel Francisco Lisboa.

A Igreja Matriz é a terceira obra do PAC Cidades Históricas concluída em Congonhas. A entrega à comunidade será nesta quinta-feira (30), às 10h, com a presença da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa.

Também estarão presentes o diretor do PAC Cidades Históricas, Robson Antônio de Almeida, do secretário de Infraestrutura Cultural do Ministério da Cultura, Raimundo Benoni, a Superintendente do Iphan/MG, Célia Corsino, e o prefeito de Congonhas, Zelinho Cordeiro.

O projeto de restauração recebeu investimentos de cerca de R$1,4 milhão do Governo Federal, visando a restituição da integridade física, estética e histórica dos bens artísticos do interior da Igreja Matriz, tais como o retábulo do altar-mor, a tribuna da capela-mor e o Arco do Cruzeiro.

Além da preocupação com imunização, reintegração de perdas cromáticas e recomposição de partes faltantes, a obra do PAC Cidades Históricas também observou a valorização do conjunto arquitetônico da Igreja como um todo. Desse modo, realça a riqueza histórica e artística da Matriz, marcada pelo altar de rara beleza e uma das naves mais espaçosas de Minas Gerais.

Ascom/Iphan
O altar-mor da igreja foi totalmente restauradoO altar-mor da igreja foi totalmente restaurado
O patrimônio da Igreja Matriz e Congonhas
Tombada individualmente pelo Iphan em 1950, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é uma construção do século XVIII, elevada à Paróquia em 1749, três anos após o distrito de Congonhas ser criado. A tribuna e a capela-mor, datadas de 1764, foram douradas por Manuel Francisco Lisboa.

O frontispício, com pórtico esculpido, é uma obra de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), artista que tornou a cidade de Congonhas mundialmente conhecida pelo conjunto das imagens esculpidas dos 12 Profetas, sua obra prima, tombado pelo Iphan em 1939 e reconhecido pela Unesco como sendo Patrimônio Mundial em 1985.

PAC Cidades Históricas
Em Minas Gerais, oito cidades receberam ações do PAC Cidades Históricas. Entre elas está Congonhas, com dez ações incluídas, sendo a Restauração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição a terceira delas. Também já foram concluídas as obras de Restauração da Igreja do Rosário a e Requalificação urbanística da Alameda Cidade Matozinhos de Portugal.

O PAC Cidades Históricas atua 44 cidades de 20 estados brasileiros, totalizando R$1,6 bilhão de investimentos em 424 ações. É uma linha exclusiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criada em 2013.

O projeto atende sítios históricos urbanos protegidos pelo Iphan, promovendo a revitalização das cidades históricas, a restauração dos monumentos e a proteção do patrimônio cultural, focado no desenvolvimento econômico e social e no suporte às cadeias produtivas locais.
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