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28 de março, de 2017 | 08:59

Nikola Tesla – parte 2

Célio Pezza

Divulgação
Tesla sofria de um mal no qual apareciam flashes de luz diante de seus olhos, acompanhados de alucinações e visões futuristas. Muitas de suas invenções aconteceram dessa forma, como se ele as tivesse recebido de algum local desconhecido. Ele foi um cientista brilhante, mas hoje, apesar de sua genialidade, provavelmente seria considerado portador de Transtorno Obsessivo Compulsivo (T.O.C.) e esquizofrênico.

O Projeto Filadélfia, ou Projeto Arco Íris, foi uma tentativa da marinha americana de criar um navio que não poderia ser detectado por radares inimigos. Tesla desenvolveu um equipamento, que foi testado em 22 de julho de 1943, no navio USS Eldrigde. Testemunhas do experimento contaram que o navio foi cercado de um estranho nevoeiro esverdeado, ficou invisível por alguns instantes e alguns tripulantes sofreram náuseas.

O equipamento foi aperfeiçoado e um novo teste foi feito em 28 de outubro de 1943, junto com o doutor Alfred Bielek, físico da Universidade de Harvard, quando o navio se tornou invisível a olho nu. Ao mesmo tempo, em uma base naval situada a 600 km de distância, disseram que o navio apareceu por 15 minutos e depois voltou a sumir. Tinha acontecido um tele transporte acidental.

O efeito na tripulação foi terrível: muitos enlouqueceram e outros tiveram partes do corpo fundidas com o metal do navio, como resultado da desmaterialização. O Alto Comando da Marinha cancelou o experimento de imediato e confiscou todo o projeto e anotações existentes. A partir daí a existência desse experimento foi sistematicamente negada pelas autoridades.

Tesla afirmava ter contatos com extraterrestres via ondas de rádio, talvez vindas da Lua. Num destes contatos, ele disse que o nosso Sistema Solar teria dez, e não nove planetas, conforme informação recebida, e teria sido advertido de que as pessoas da Terra deveriam permanecer fora do espaço, a não ser após um acordo diplomático. Também teria recebido informações sobre o sistema de propulsão das naves espaciais extraterrestres, coisa que passou a investigar.

Tesla afirmava que tal máquina era movida por um sistema antigravitacional e que poderia se mover em velocidades fantásticas para qualquer direção. Também poderia parar de imediato, sem necessidade de desaceleração. Nunca conseguiu dinheiro e sempre foi difamado por seus inimigos.

Tesla buscava uma energia limpa e barata, ao passo que o mundo criava uma indústria suja e dependente do carvão e do petróleo. A propaganda contra ele foi tamanha que até gibis mostravam histórias de super-heróis combatendo o cientista louco e seus projetos. Numa das histórias, o Super Homem destruiu a sua torre de retransmissão e laboratório, pois eram perigosos à humanidade.

Após sua morte, em 1943, o FBI imediatamente confiscou todos os seus protótipos, projetos, anotações e levou-os para sua sede. No mesmo ano, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos declarou que Tesla era o inventor do rádio, e não Marconi, e reconheceu outras invenções dele, como a lâmpada fluorescente, a máquina de radiografia com imagens de alta definição e outras.

O que sabemos é que, quanto mais avançamos na tecnologia, mais aparece o nome de Tesla, zombando do nosso pobre sistema energético. Nikola Tesla! Temos certeza de que de agora em diante vamos ouvir falar cada vez mais desse gênio esquecido e maltratado.

* Colunista e autor dos livros As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e A Tumba do Apóstolo. www.facebook.com/celio.pezza.
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