22 de março, de 2017 | 18:10

Mais de 20 escolas estaduais da região participam de paralisação

As escolas da rede estadual fizeram paralisação pelo cumprimento do piso salarial e contra a reforma da Previdência.

Alex Ferreira
Estudantes e professores estão entre os manifestantes contra a reforma da previdênciaEstudantes e professores estão entre os manifestantes contra a reforma da previdência
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realiza diversas atividades em todo o estado até o dia 1º de abril, contra os itens da reforma da Previdência. Nesta quarta-feira (22), as escolas da rede estadual fizeram paralisação pelo cumprimento do piso salarial e contra a reforma da Previdência.

Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência Regional de Ensino de Coronel Fabriciano, 22 escolas estaduais da região do Vale do Aço aderiram à paralisação nesta quarta-feira.

No dia 15 de março, o Sind-UTE informou que foi deflagrada greve por tempo indeterminado em Minas Gerais, numa convocação feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Cronograma
Uma nova assembleia estadual ocorrerá no dia 28 de março para avaliar as negociações com o governo do Estado e a greve nacional da educação. Já no dia 25 de março, haverá reunião do Comando Nacional de Greve em Brasília, coordenado pela CNTE.

Nos dias, 31 de março e 1º de abril, está agendada manifestação de rua contra a reforma da previdência com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Minas Gerais.

Recuo
O presidente Michel Temer anunciou esta semana a retirada de servidores públicos estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional. A justificativa, alega, é reforçar o princípio federativo, concedendo autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre a questão. A decisão faz com que professores da rede pública estadual e policiais estaduais, entre outras categorias vinculadas aos governos dos estados, fiquem de fora. Entretanto, analistas alertam que a medida vai obrigar prefeitos e governadores a promoverem suas reformas no regime próprio de previdência.

A decisão serviria também para desmobilizar essas categorias dos protestos contra a proposta de reforma. Em Minas Gerais os professores das redes estaduais e municipais foram apontados como os líderes do movimento que levou milhares de pessoas para as ruas em várias cidades, no dia 15 de março.

Continuam dentro da reforma apresentada pelo governo os servidores públicos federais, bem como os trabalhadores da iniciativa privada, caso dos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Comentários

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Márcio Moreira de Sousa

23 de março, 2017 | 13:09

“ONDE ESTÃO OS SENHORES PRESIDENTES E DIRETORES DO METASITA , DO SINDIPA , SINDIMIVA ,SINDICATO DOS VIGILANTES DO SINTRAPAVE SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ,SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS OU OS SENHORES SÓ SAEM DA TOCA NO MÊS DE ABRIL NA HORA DA COBRANÇA SINDICAL PORQUE O SIND UTE NÃO PODE PEGAR ESSA BRIGA SOZINHO NÃO!!!AFINAL SERÁ EM VÃO O TEMPO QUE MEU FILHO JÁ ESTÁ SEM IR A ESCOLA E POR TEMPO INDETERMINADO DESDE O DIA 15 /03 POIS A REFORMA DA PREVIDÊNCIA ELA VAI ATINGIR TODOS OS SETORES INCLUSIVE DOS TRABALHADORES QUE DÃO BOA VIDA PARA OS SENHORES !!!! TODOS OS SINDICATOS AÍ CITADOS JÁ RECEBERAM A TAXA SINDICAL DOS MEUS SALÁRIOS OU SEJA ESTOU EXIGINDO RESPEITO POR PARTE DOS SENHORES COM RELAÇÃO A NOSSA CLASSE !!!”

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