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21 de março, de 2017 | 15:47

SUS oferece atendimento integral a pessoas com Síndrome de Down no estado

Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Governo de Minas abrange serviços de reabilitação em unidades especializadas de referência regional

O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta terça-feira (21/3), é uma oportunidade para refletir sobre a importância da total inclusão da pessoa com deficiência. Tomando como ponto de partida que a Síndrome de Down não é uma doença e, dessa forma, não impede que o indivíduo conviva na sociedade como as demais, é fundamental falar sobre os direitos das pessoas com deficiências e em como o sistema de saúde está organizado para atendê-las.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) instituiu, em 2012, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A premissa é que, nessa rede, os usuários do SUS que possuem qualquer tipo de deficiência temporária ou permanente, nas formas progressiva, regressiva ou estável, sejam atendidos de forma intermitente e/ou contínua. Para isso, os serviços de reabilitação são executados em unidades especializadas de abrangência regional, qualificadas para atender às pessoas com deficiência.

Para o coordenador de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da SES-MG, David Mello de Jesus, o Dia Internacional da Síndrome de Down traz a importante visibilidade ao tema e, com isso, a redução dos preconceitos da sociedade.

“Devemos ter em mente que a pessoa com Síndrome de Down pode e deve ocupar todos os lugares na sociedade, tendo inclusive seus diretos respaldados pela Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146, de 06 de julho de 2015. A SES-MG vem ampliando a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência para possibilitar estruturas de habilitação e reabilitação com atendimento integral e regionalizado”, comenta.

As equipes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em Minas Gerais são formadas por profissionais da área de medicina, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, assistência social, nutrição e enfermagem.

Essas equipes fazem o trabalho de avaliação de cada caso e também o planejamento do processo de reabilitação. Os serviços são articulados entre si, de forma a garantir a integralidade de cuidado e o acesso regulado, a cada ponto de atenção ou aos serviços de apoio.

Vencendo barreiras

Márcio Zavareze/TV Brasil
Fernanda Honorato, primeira repórter com Síndrome de Down do mundoFernanda Honorato, primeira repórter com Síndrome de Down do mundo
Como prova de que com força de vontade é possível alcançar grandes objetivos, Fernanda Honorato, primeira repórter com Síndrome de Down do mundo, dá o exemplo. Além de repórter do Programa Especial, da TV Brasil, Fernanda é atriz de teatro e cinema, rainha de bateria da Escola de Samba Inclusiva e palestrante.

Para ela, o preconceito ainda existe nas pessoas e é preciso lutar para que ele acabe. “Eu digo sempre para não desistirem dos seus sonhos. Temos que acreditar na nossa capacidade, no nosso potencial, no nosso ponto de vista, que podemos romper barreiras”, afirmou.

Para dar conta de uma rotina de atividades tão intensa, Fernanda aposta em uma vida saudável, com atividades e uma alimentação balanceada, e dá a dica. “Meus dias são muito cheios, minha agenda é lotada, mas eu vou dando conta do recado porque não gosto de ficar parada. É preciso fazer exercício físico, ter uma boa alimentação e fazer atividades que dão prazer”, completou.
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