07 de março, de 2017 | 10:21

O respeito, fator essencial da paz

Logosofia

Cada vez que se quis precisar as causas que determinaram as guerras, as rebeliões ou mesmo as simples discórdias domésticas, encarou-se tudo, menos o que em verdade se poderia dizer que foi a razão principal ou, pelo menos, a que mais influiu no desencadeamento violento de tais conflitos ou perturbações.

Nunca se poderia negar que o respeito mútuo, entre os povos e entre os homens, é o agente ou fator essencial da paz, porquanto, enquanto este existe, se aplainam todos os caminhos para encontrar soluções às diferenças criadas. Ao contrário, se deixam de ser respeitados os tratados que foram firmados em solenes cerimônias, e são desrespeitadas igualmente as normas do direito internacional, as guerras se tornam inevitáveis, pois nada há que fira mais a dignidade de uma nação, de um povo ou de um homem do que o fato de a mesma sentir-se menoscabada pela falta de respeito.

Quando isso ocorre, quando o respeito deixou de ser a fiança que resguarda os convênios e as mútuas considerações, começa a fender-se a estrutura jurídica, econômica e social dos povos.

De igual modo, dentro de cada nação, quando cessa o respeito às leis que a governam, logo se quebram os direitos, sobrevindo a desorientação, a desconfiança e o receio. E a tudo isto haveria ainda somar-se o relaxamento que se produz nas instituições, relaxamento que termina levando à anormalidade e a conflitos de toda espécie.

Não pode haver paz num povo se o respeito às leis e a suas instituições deixa de ser a garantia que ampara cada um em seus direitos e em seus valores. Daí que quando se burla a dignidade humana, faltando o respeito à sua pessoa, sobrevenham as crises sociais tão nefastas para a vida de povos e nações.

Respeitar para ser respeitado: eis aqui uma expressão que, sendo axiomática, se explica por si só. Quando os homens de maior responsabilidade, os estadistas, por exemplo, e homens de governo, fazem desse respeito um culto e põem nisso sua mais fervente e sincera fé, instituindo-se em exemplos, atraem a simpatia e adesão plena de seus povos, e até do mundo, tal como já se teve oportunidade de ver.

Não existe uma lei que imponha o respeito, pois que o mesmo, pode-se dizer, responde a uma lei natural. Em todos os tempos, o respeito constituiu o meio imprescindível que fez realizável a convivência entre os seres humanos. O homem, desde que nasce, assim como tudo o que se manifesta à vida no seio da Criação, deve inspirar respeito.

Nada melhor se poderia fazer, pois, para edificar a paz futura, que alcançar que o respeito presida a todas suas determinações, erigindo-o como algo inseparável da responsabilidade dos homens.

“Os homens de governo devem ser exemplos de respeito às leis”.

(Da Coletânea da Revista Logosofia – tomo 1 – González Pecotche). Av. Antonieta Martins de Carvalho – 10 – Timirim – Timóteo/MG – CEP -35.180.300. Tel. 31-3849-1550 – e-mail – [email protected] – Visita à sede às segundas-feiras de 20h às 22h. Visite o site: www.logosofia.org.br.
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