07 de março, de 2017 | 10:18

MULHER, quem é você?

Zenólia M. de Almeida

Divulgação
Invisibilidade. Essa foi a condição da mulher durante vários séculos. Embora fosse “necessária” e “útil”, era ignorada pela sociedade patriarcal que não lhe atribuía o status de cidadã. É pensando nessa desigualdade visível que, muitas vezes, fico sem entender outras mulheres, quando dizem, entre suspiros: “Como eram bons os velhos tempos”!

É impossível negar a importância da presença da mulher na história da humanidade, assim como também é impossível esquecer que sua existência era contabilizada, na Idade Média, como parte dos bens materiais do homem; as fogueiras onde os homens queimaram seus corpos e sonhos; o uso da força física do “sexo forte” para subjugá-la; a ilógica divisão de tarefas que exigia (e ainda exige) da mulher múltiplas jornadas diárias de trabalho...

A mulher conseguiu e consegue sobreviver a tudo porque é realmente um ser especial. Pensando nisso, lembro-me de um texto (sem autoria) que circula na internet. Trata-se de uma imaginária conversa de um anjo com Deus, enquanto Ele criava a mulher.

Reproduzo uma síntese que demonstra a importância a que estava destinada sua criação:
Quando Deus criou a mulher, um anjo apareceu junto Dele e perguntou: “Deus, porque perdes tanto tempo com esta criação?” Ao que Deus respondeu: “Já viste a minha lista de especificações para este projeto? (...) ela tem mais de 200 partes móveis, todas substituíveis, e é completamente lavável, sem ser de plástico.

Tem um colo capaz de segurar quatro crianças ao mesmo tempo e um beijo capaz de curar qualquer coisa, de um arranhão no joelho a um coração ferido, e faz isto tudo apenas com duas mãos. (...) é capaz de se curar a si própria quando fica doente e consegue trabalhar 18 horas por dia”. O anjo aproximou-se e tocou delicadamente na mulher. “Mas fizeste-a tão macia e delicada, meu Deus!” “Sim, mas também pode ser muito resistente.

Nem fazes ideia do que ela pode fazer e aguentar”. “E ela vai ser capaz de pensar?” perguntou o anjo. “Não só é capaz de pensar como é capaz de negociar e convencer”. O anjo estava impressionado. “És um gênio, Deus. Pensaste em tudo. Realmente, as mulheres são verdadeiramente espantosas. Têm capacidades que surpreendem os homens.

Carregam fardos e dificuldades. Sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam por aquilo em que acreditam e não toleram injustiças. Não aceitam um não quando acreditam que existe uma solução melhor. Amam incondicionalmente. Choram quando os seus filhos são os melhores e aplaudem quando um amigo ganha um prêmio. Ficam radiantes quando nasce um bebê ou quando alguém se casa. Ficam devastadas com a morte de alguém querido, mas mantêm a força além de todos os limites.

Existem mulheres de todos os formatos, tamanhos e cores. Elas conduzem, voam, andam e correm ou mandam e-mails só para mostrar que se preocupam contigo. O coração de uma mulher mantém este mundo a andar. Elas trazem alegria, esperança e amor. Dão apoio moral à sua família e amigos. As mulheres têm coisas vitais a dizer e tudo para dar. No entanto, existe um defeito nas mulheres: esquecem-se constantemente do seu valor”.

A todas as valorosas mulheres: frágeis, fortes, amáveis, tolerantes, bravas, guerreiras, alegres, felizes, companheiras, amigas, irmãs... a minha completa admiração, no seu dia e em todos os outros dias do ano!

* Socióloga, PhD em Gestão. Coordenadora de Relações Institucionais da Prefeitura de Governador Valadares. Membro da Academia Valadarense de Letras.
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