24 de fevereiro, de 2017 | 14:23
Moradores de Perpétuo Socorro são suspeitos de latrocínio em Ipatinga
Polícia Militar já identificou e prende três suspeitos de envolvimento e procura um quarto acusado

A Polícia Militar já identificou quatro pessoas suspeitas de envolvimento no latrocínio (tentativa de roubo seguida de morte da vítima), ocorrido na noite desta quinta-feira (23), na avenida Londrina, bairro Veneza II, em Ipatinga.
Os levantamentos dos policiais da 82ª Companhia da Polícia Militar permitiram a identificação dos suspeitos, que são originários do distrito de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente, conforme apurou o Portal Diário do Aço, no começo da tarde desta sexta-feira.
Entre os suspeitos, um adolescente de 16 anos foi apreendido e dois adultos foram presos: E.F.N, 22 anos e W.P., de 31 anos. E.F. foi preso na rua Nossa Senhora das Graças, no Centro de Ipatinga e os outros dois foram encontrados em Perpétuo Socorro.
A polícia também identificou e apreendeu um VW Gol Bola, cinza metálico, que supostamente foi utilizado por três ou quatro pessoas para se deslocarem a Ipatinga, onde passaram a procurar, aleatoriamente, alguma vítima, até que encontraram em frente a um prédio o analista de sistemas, Maxswel Correa Rodrigues, de 31 anos.
Dois deles foram fazer a abordagem à Maxswel, que estava na companhia de sua namorada ao lado de sua motocicleta, uma Honda CB300.
Conforme testemunhas, a vítima assustou-se e tentou pegar uma jaqueta na garupa da moto. Um dos assaltantes, então, efetuou disparos que atingiram Maxswel morto com dois tiros na cabeça e um no peito. Em seguida, correram até um carro e embarcaram para a fuga.
Uma equipe da Polícia Militar, sob o comando do tenente PM Lindhon Johnson passaram várias horas tentando localizar os autores. Os policiais trabalharam sem parar no caso desde o registro da ocorrência por volta de 22h30 de quinta-feira e, no começo da tarde desta sexta-feira, conduziu os suspeitos para a Delegacia de Polícia Civil.
Os três homens já presos negam envolvimento com o crime. Para a polícia, a insistência em negar envolvimento no assassinato ocorre principalmente pela dureza da pena, superior à do crime de homicídio. O latrocínio pode render uma condenação que varia entre o mínimo de 20 e o máximo de 30 anos.
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