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24 de fevereiro, de 2017 | 10:41

Está faltando público para a MPB

Cantora mato-grossense reclama de falta de espaço na mídia para a boa música

Divulgação
Ciliane Major já pensou em mudar de estiloCiliane Major já pensou em mudar de estilo
Nascida em uma família de músicos, Ciliane Major canta desde criança e estreou profissionalmente aos 17 anos. Mas tem um problema: a cantora ama e canta MPB, um ritmo que atualmente tem pouco espaço na mídia e não tem revelado novos talentos. E a dificuldades, segundo ela, são muitas.

“É tudo muito difícil. Nós recebemos apoio de poucas pessoas da mídia, principalmente das rádios. Por esta razão, o público que aprecia a boa música está escasseando cada vez mais. Isso também é culpa de quem não oferece qualidade nos cardápios musicais”, acredita.

Como consequência, também fica difícil conseguir investidores, que não veem os cantores de MPB como sendo um bom negócio. “Parece que estão todos aderindo ao ganhar dinheiro fácil. Qualquer pessoa se torna artista com sertanejo ou funk. Mas falta qualificação e origem”, disse a cantora, que afirma: “Já pensei, sim, em mudar para o sertanejo para ganhar dinheiro”.

O primeiro CD da artista mato-grossense, “As Quatro Estações”, inclui composições de Adriana Calcanhoto e Antônio Cícero (Inverno), Marina Lima (Virgem), Flávio Venturini (Interior) e Ivan Lins, que acompanhou de perto todas as fases de produção da canção “Essa Maré”.

Ciliane revela que aprendeu a gostar de todos os estilos musicais, mas acredita que a maioria dos cantores não tem apreço por sua arte. “A maioria só fala em sexo e vulgaridade. Não tem amor pela nossa arte e cultura, que é cantar e interpretar”, finaliza.
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Comentários

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Sebastião

28 de fevereiro, 2017 | 11:59

“Nossa cultura, virou uma bandalheira.
Primeiro veio a porcaria do axé; depois o lixo do funk.
Sertanejo, nasceu quando o país era colônia, então justifica.
Mas... depois de uma juventude esclarecida? Esse mesmo público do
axé e funk, é o mesmo que escolhe candidatos políticos sem cultura.”

Estanislau Costa

25 de fevereiro, 2017 | 12:59

“Na verdade nao sensiblidade p apreciar boas musicas sertnejo,principalmente funk nao tem origens,tem sim vulgaridade lixo,lixo,lixo nunca tenho isso no meu carro.ou em casa.

att..”

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