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15 de fevereiro, de 2017 | 16:00

Terapeuta detido por abusar de crianças da APAE é condenado a 39 anos de prisão

Caso foi descoberto em agosto do ano passado, na cidade de São Sebastião do Anta

Reprodução: Super Canal
O terapeuta Rodrigo Carvalho estava preso preventivamente em InhapimO terapeuta Rodrigo Carvalho estava preso preventivamente em Inhapim
O terapeuta ocupacional, ex-funcionário da APAE de São Sebastião do Anta, Rodrigo Carvalho Pereira, foi condenado a 39 anos de prisão, segundo o atestado de pena, emitido pela Comarca de Inhapim. Ele foi enquadrado nos artigos do Código Penal Brasileiro referentes ao estupro de vulnerável: conjunção carnal ou prática de outro ato libidinoso com menor de 14 anos - com enfermidade ou deficiência mental - e que não pode oferecer resistência; pena aumentada em razão da função exercida (preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre a vítima) e pela prática do crime na presença de menores.

A princípio, Rodrigo , de 33 anos, teve a prisão temporária cumprida junto à Polícia Civil de Inhapim, em agosto do ano passado. Após um mês, a prisão dele foi convertida em preventiva. O homem, que atuava como terapeuta ocupacional, estava sendo investigado por estupro contra crianças assistidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em São Sebastião do Anta, onde ele trabalhou há pelo menos oito anos.

"Tivemos informações da própria APAE de que poderia estar ocorrendo abuso sexual contra os assistidos em São Sebastião do Anta. Diante destas informações, nós monitoramos o Rodrigo e, infelizmente, acabamos colhendo imagens que mostram, claramente, que ele abusava sexualmente das crianças", disse o delegado de Polícia Civil Fábio de Sousa Henrique, no dia da prisão temporária.

Foram anexadas ao processo imagens de uma câmera escondida instalada dentro da sala de atendimento das crianças para monitorar o terapeuta ocupacional. As investigações apontam que o investigado trancava a porta da sala de atendimento para a prática dos atos libidinosos com as crianças. A denúncia foi feita após uma mãe desconfiar do comportamento estranho do filho e comunicar à direção da APAE, em São Sebastião do Anta, que procurou a Polícia Civil.

Na época a Apae de São Sebastião do Anta se manifestou por meio de nota enviada ao jornalismo do Super Canal. A presidente da instituição, Andréa Andrade Corrêa Duarte, destacou o sentimento de pesar, o apoio incondicional às famílias e reiterou “nos sentimos impotentes diante dessa situação, a entidade foi violentada, o seu Estatuto foi ferido”.

(Com informações: Super Canal)
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