15 de fevereiro, de 2017 | 07:23

R$ 7,4 milhões para tratamento da febre amarela em MG

Recursos serão empregados para custear serviços hospitalares e ambulatoriais. Cerca de 70 pessoas já morreram com a doença.

Governo garante que não faltam vacinas e grande parte da população ainda não foi vacinada Governo garante que não faltam vacinas e grande parte da população ainda não foi vacinada

O Ministério da Saúde anunciou o repasse imediato de R$ 7,4 milhões para a assistência a pacientes com febre amarela em Minas Gerais. Os recursos deverão ser empregados para custear serviços hospitalares e ambulatoriais, além de despesas emergenciais durante os próximos três meses.

O montante será repassado em parcela única e repartido entre a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e as Gerências Regionais de Saúde de Teófilo Otoni e Coronel Fabriciano, onde estão concentrados os dois maiores surtos da doença em Minas Gerais.

A situação ainda é considerada preocupante, porque as filas nos postos de vacinação diminuíram, mas ainda falta uma parcela considerável da população a ser vacinada. Para complicar, há risco do reaparecimento da febre amarela urbana, porque o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, Aedes aegypti, também pode transmitir a febre amarela.

Número de mortes não para de crescer

De acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (14) pela SES-MG, Minas Gerais já registra 992 notificações de febre amarela, das quais 57 foram descartadas e 202 são casos confirmados.

Dos 169 óbitos suspeitos, 69 tiveram confirmação para a doença e o restante segue em investigação. Além dos casos registrados em território mineiro, o Ministério da Saúde contabiliza em outros estados mais 238 notificações, das quais 32 foram confirmadas e 49 descartadas.

Fora de Minas Gerais, 11 mortes já tiveram confirmação para a doença. Outras 15 continuam em investigação e duas foram descartadas.

Ampliada área de imunização

O Ministério da Saúde também repassará R$ 13 milhões para campanhas de vacinação em 256 municípios de cinco estados - Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. A divisão dos recursos será proporcional à população a ser imunizada em cada cidade.

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