14 de fevereiro, de 2017 | 10:33

Os encantos da Borgonha e da Provença

Navegue pelos rios que desvendam a história da lavanda e dos vinhos

Dois rios, muitas surpresas. O Saôna e o Ródano unem as suas águas para atravessar duas das mais belas regiões da França – Borgonha e Provença. Pela relevância turística, os meios para chegar às principais cidades destas regiões são fartos.

Porém, navegar ao enlevo dos suaves cursos do Saôna e do Ródano é uma experiência realmente incomum. Além das cidades famosas, nas margens destes rios há vinhedos, vilazinhas, castelos, paisagens vistas de perto pelos viajantes, uma vez que as “estradas aquáticas” são de larguras estreitas, na grande extensão dos percursos.

Divulgação
As vinhas da Borgonha produzem a uva ChardonnayAs vinhas da Borgonha produzem a uva Chardonnay
Borgonha
Para alcançar o rio Saôna a partir de Paris é necessário ir até St. Jean de Losne, um percurso por terra que passa por Beaune, a capital francesa do vinho. E dependendo do pacote de cruzeiro fluvial nas rotas do Saôna e Ródano, há paradas em Beaune para degustação.

O que é uma formidável oportunidade para conhecer na origem os vinhos brancos produzidos a partir da uva Chardonnay, por exemplo, o Pouilly-Fuissé, o Saint Véran e o Mâcon-Villages Blanc; e os vermelhos e rosés, originados nas uvas Gamay e Pinot Noir.

Após cruzar belas vilas e cidadezinhas, o Saôna chega a Lyon, um paraíso gastronômico. Visite o mercado Quai Saint-Antoine, na Place des Célestins, e depois vá provar o vinho da região, o Beaujolais, em um dos excelentes restaurantes da cidade. É em Lyon que o Saôna cumpre a sua jornada, misturando-se ao histórico Rio Ródano, do qual é o maior afluente.

Divulgação
Os campos de lavanda florescem a partir de junhoOs campos de lavanda florescem a partir de junho
Provença
E lá vem Provença, banhada pelo Mediterrâneo e atravessada pelo Ródano, com seus inúmeros campos de lavanda que iniciam a floração ao final de junho. E lá vem o rio, mostrando Vienne, repleta de relíquias medievais, famosa também pelo seu festival internacional de jaz.

E tem Tournon, uma das mais antigas cidades medievais da França; e tem Avignon e a região do Châteaneuf-du-Pape, aonde são produzidas trezes variedades de uvas, entre elas, as tintas muscardin, syrac e terret noir; e as brancas, como clairette, bourboulenc e roussanne.

Finalmente, Arles. Aqui, sem prejuízo da qualidade dos vinhos, queijos e da gastronomia, a arte impera. Vincent Van Gogh e Eugène-Henri-Paul Gauguin fizeram de Arles (entre 1888 a1898) a sua morada.

Lado a lado (literalmente, já que viviam no mesmo hotel), ali os dois artistas criaram belos quadros, conviveram, confraternizaram, brigaram e, por pouco, um (Gogh) não matou o outro.

O temperamental Picasso também esteve lá, e até hoje permanece através das obras expostas no Musée Réattu, para o qual doou 57 extraordinários desenhos. Datada do século XV, debruçada sobre a acentuada curva desenhada pelo Ródano ao margear Arles, a sede do museu é, por si só, uma peça de coleção para conhecer e admirar.

Além de bela, Arles é singular. Uma singularidade que inclui proporcionar ao visitante observar os lugares retratados por Van Gogh (como a Casa Amarela, na Place Lamartine; e o cais do porto) a partir do exato ponto de vista escolhido pelo pintor, que viveu em Arles a fase mais produtiva da sua vida de artista.

Tudo isso fica ainda melhor: esta é a época do ano em que as companhias navegadoras fluviais europeias fazem excelentes promoções. É possível obter mais informações sobre estes roteiros pelo telefone 3256-8288; e por e-mail: [email protected].

Em Ipatinga, procure mais informações na agência O Giro Turismo e Viagens, na rua Tiradentes, 72, bairro Cidade Nobre. O telefone é (31) 3824-6099. Acesse https://pt-br.facebook.com/ogiro.turismo.
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