07 de fevereiro, de 2017 | 16:59

Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida gera expectativa para construção civil

Dentre as medidas anunciadas, estão a criação de uma nova faixa do programa para atender famílias com renda de até R$ 9 mil

Arquivo Diário do Aço
Expectativa é de construção de 600 mil novas unidadesExpectativa é de construção de 600 mil novas unidades
O governo federal anunciou, esta semana, medidas de ampliação do atendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida. A intenção é criar uma agenda positiva para o setor da construção civil e estimular a retomada do mercado imobiliário com a contratação, ainda este ano, de 600 mil novas unidades.

Dentre as medidas anunciadas, estão a criação de uma nova faixa do programa para atender famílias com renda de até R$ 9 mil, com taxa de juros abaixo das praticadas pelo SBPE, de 9,16% ao ano. O valor máximo de venda do imóvel também subiu de R$ 225 mil para R$ 240 mil. As mudanças nas regras do Minha Casa, Minha Vida visam ampliar o atendimento de famílias pelo programa. A previsão é que mais pessoas poderão comprar um imóvel.

O Ministério das Cidades informou ainda que as famílias com renda mensal bruta inferior a R$ 7 mil também podem se beneficiar da compra de imóveis de valor maior, desde que possuam capacidade de endividamento, e também com juros de 9,16% ao ano.

O ajuste também elevará o teto das faixas de renda em todos os segmentos em 7,69% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A exceção é a faixa 1, que permanecerá em R$ 1,8 mil. Dessa forma, o aumento será de R$ 2,3 mil para R$ 2,6 mil na faixa 1,5; de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil na faixa 2, e de R$ 6,5 mil para até R$ 9,0 mil na faixa 3.

A ampliação da faixa 3 equivale à criação de um novo segmento, já que terá particularidades. Os mutuários com renda de R$ 4 mil a R$ 7 mil permanecem com a possibilidade de obter financiamentos a 8,16% ao ano, como era praticado até então. Já os novos beneficiários, com renda entre R$ 7 mil e R$ 9 mil terão taxas de 9,16% ao ano – este segmento que atende a classe média tem sido chamado de “faixa 3 plus” por alguns integrantes do governo ou “faixa 4” por empresários do setor.
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