07 de fevereiro, de 2017 | 00:03
Soldados do Exército atuam nas ruas da Grande Vitória
Confiem em suas equipes. Todos que aqui estão foram preparados para manter a ordem pública”, diz comandante ao colocar militares na rua
Soldados do Exército foram colocados nas ruas de Vitória, capital do Espírito Santo, na noite de segunda-feira (7). Abandonadas pela Polícia Militar em greve por melhores salários, as vias públicas da capital capixaba e outras cidades viraram praça de guerra”, com a ação de marginais.
A população, em sua maioria ficou dentro de casa e lojas foram saqueadas. Houve troca de tiros e até o começo da noite o número de pessoas assassinadas chegava a 64.
O governo do estado demorou 24 horas para pedir a intervenção das forças federais e foi atendido imediatamente.
Além de homens da Força Nacional de Segurança, homens do 38º Batalhão de Infantaria do Exército foram para as ruas com o objetivo de restabelecer a ordem. Duzentos homens deram início ao patrulhamento nas ruas da Grande Vitória e realizam abordagens a suspeitos e prisões, sob aplausos da população.
Os militares foram para as ruas e estão autorizados a utilizar armamento com bala de borracha e armamento letal, além de spray de pimenta. Trinta veículos foram empregados no patrulhamento na Região Metropolitana de Vitória.
Confiem em suas equipes. Confiem nos homens que estão ao seu lado. Todos que aqui estão foram preparados para manter a ordem pública”, disse o comandante ao liberar a saída dos militares para as ruas de vitória.
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Erro
O comandante geral da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, coronel Nylton Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira que as reivindicações dos policiais são legítimas, mas considerou um erro o abandono da população perante a ação dos criminosos. A população não pode pagar por isso. É inadmissível os capixabas ficarem à mercê da violência”, afirmou o coronel, que anunciou medidas para a retomada da operação da PM no estado.
Nylton Rodrigues assumiu o comando da PM depois da exoneração do comandante-geral, coronel Laércio Oliveira, que ficou no cargo apenas 21 dias.
Apesar de anunciar que ainda na segunda-feira trataria com os coronéis da PM a volta das atividades policiais, Rodrigues também afirmou que não usaria a força para a retirada de familiares dos policiais e bombeiros militares que desde sexta-feira (3/2) bloqueiam as portarias dos quartéis, impedindo a saída de viaturas. Com isso, o Estado ficou sem policiamento, situação que resultou na onda de violência.
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Sebastião
07 de fevereiro, 2017 | 06:58Controle de bandido, só com uma vassoura poderosa,
varrendo os lixos.”