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03 de fevereiro, de 2017 | 21:10

Unimed demite médico que fez comentários sobre Marisa Letícia

Manifestações de ódio surgiram depois que colega da medicina deixou vazar informações do prontuário da ex-primeira dama

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo abriu uma sindicância para a apurar se houve violação ao Código de Ética por parte dos médicos no caso da ex-primeira damaConselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo abriu uma sindicância para a apurar se houve violação ao Código de Ética por parte dos médicos no caso da ex-primeira dama

A Unimed de São Roque, cidade do interior de São Paulo, informou que demitu nesta sexta-feira, 3, um dos médicos suspeitos de fazer comentários agressivos em redes sociais sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu na tarde de sexta depois de vários dias internadas com sequelas de um AVC.

Segundo a cooperativa, o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis era terceirizado no hospital próprio da empresa na cidade, por meio de um contrato de prestação de serviços que "está em vias de ser rescindido".

Conforme divulgado pelos jornais de São Paulo, nesta sexta-feira, Richam Ellakkis teria feito as ofensas a Marisa Letícia em um grupo de whatsapp formado por médicos, onde foram compartilhados exames sigilosos da ex-primeira-dama. As afirmações saíram dos grupos de profissionais e viraram escândalo.

"Esses fdp vão embolizar ainda por cima", escreveu Ellakkis, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. "Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela".

Os exames sobre os quais o médico fazia referência são aqueles que foram vazados pela médica Gabriela Munhoz, acusada de divulgar detalhes sobre diagnóstico da ex-primeira-dama em um grupo de colegas de faculdade no WhatsApp. Ela foi demitida do Hospital Sírio-Libanês na quinta-feira, 2.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para a apurar se houve violação ao Código de Ética por parte dos profissionais ou participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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