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31 de janeiro, de 2017 | 06:57

Maior surto da história: Minas Gerais tem mais de 700 casos suspeitos de febre amarela

Chegam a 110 as mortes com suspeita da doença no estado e, desse total, 40 já foram confirmados como febre amarela

Os números do surto de febre amarela em Minas Gerais não param de crescer. Só no fim de semana o aumento foi de 46,5% de casos notificados.

Os registros suspeitos passaram de 486 registros para 712. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a alta se deve a atualização de dados, que inclui casos com início de sintomas durante todo o período de investigação e não apenas nos últimos três dias (de sexta-feira a segunda-feira).

Dados da SES, também mostram o aumento no número de diagnósticos confirmados. Foram identificados mais 12 novos casos, com o número de infectados saindo de 97 para 109. As mortes suspeitas também aumentaram. Foram incluídos 12 novas notificações, totalizando 110 óbitos. Desses, 40 foram confirmados para a enfermidade e outros 70 aguardam resultado de exames.

O número de cidades com possível circulação da doença também teve alta em relação ao último boletim. O total passou de 48 municípios com casos suspeitos para 53. Já as que confirmaram a morte de moradores pela doença passaram de 27 para 28.
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A Secretaria de Saúde também confirmou os primeiros casos de epizootias (mortes de macacos que podem ter relação com a febre amarela). Já são 26 municípios com óbitos de primatas. As mortes em outras 24 cidades mineiras estão em investigação.

Os pesquisadores avaliam se essas mortes têm relação com a circulação do vírus da febre amarela, porque desde o começo do surto, no fim do mês de dezembro, pessoas estão matando macacos por desconhecer que eles não são os transmissores, mas sim, sentinelas que alertam sobre a presença da circulação do vírus em determinadas áreas.

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