28 de janeiro, de 2017 | 09:08

Secretaria de Fazenda e Ministério Público desarticulam esquema de sonegação

Empresas utilizavam máquinas de cartão de terceiros para ocultar o faturamento

Segov/ MG
Uma grande quantidade de material foi apreendida, incluindo cerca de 30 computadoresUma grande quantidade de material foi apreendida, incluindo cerca de 30 computadores
A Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) e o Ministério Público Estadual (MPE), com apoio da Polícia Militar, desarticularam, na sexta-feira (27), um esquema de sonegação fiscal praticado por empresas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A fraude consistia no aluguel de máquinas de cartão de crédito e débito de terceiros com a finalidade de ocultar faturamento das empresas.

A operação, denominada “Não Tem Preço”, teve o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, dois de condução coercitiva e cinco de prisão preventiva. Segundo as investigações, oito empresas estão envolvidas diretamente na fraude.

"Como as máquinas de cartão de crédito e débito pertenciam a terceiros, as vendas não saíam em nome das empresas que comercializam as mercadorias ou prestavam os serviços, possibilitando, assim, a sonegação de impostos com a ocultação de faturamento e lavagem de dinheiro de origens diversas", informou o superintendente regional da Fazenda em Uberlândia, Esly Winder Ribas Rocha.

Os mandados judiciais foram cumpridos em cinco residências, um escritório de advocacia e em duas empresas. Os cinco presos são sócios, administradores e procuradores das empresas. Uma grande quantidade de material foi apreendida, incluindo cerca de 30 computadores.

Após a análise dos dados serão identificados os terceiros que cediam os equipamentos - a legislação tributária veda tal prática - e o montante do prejuízo causado aos cofres públicos com a fraude.

As provas colhidas durante as investigações demonstram que ocorreu lavagem de dinheiro envolvendo empresas de factoring (fomento comercial), serviços de engenharia, representação comercial, comércio de madeiras e uma holding de instituições não financeiras.

A operação contou com a participação de quatro promotorias de Justiça de Uberlândia, 11 auditores fiscais da Receita Estadual e 50 policiais militares.

(Com informações: Agência Minas)
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