25 de janeiro, de 2017 | 13:45

Reflexões básicas sobre a vida

Logosofia

Todos têm uma vida por viver e outra já vivida. Cada um é responsável por essa vida. Estamos em um mundo cheio de perigos criados pelo próprio homem, por sua ignorância e sua soberba. E hoje, após tantos milhares de séculos com que conta este mundo, os homens se encontram aterrados ante a magnitude dos desacertos que conseguiram cometer. Até parece que jamais lhes ensinaram a viver em paz, respeitando-se uns aos outros, a viver cada qual sua própria vida, em lugar de se ocupar – como o estão fazendo – da vida dos demais, não para lhes levar o bem, para ajudá-los, mas para criticá-los e atribuir-lhes os erros que, se acredita, cometeram.

Naturalmente, esta conduta observada através dos anos tem trazido uma enorme confusão, porque cada um, ao intervir na vida alheia, não encontra agora sua própria vida. Eis aqui uma realidade que se sente em todos os rincões do mundo. Quando se fala com certas pessoas, estas dão a sensação de se acharem ausentes de si mesmas e que outras ocupam o seu lugar, que outros seres habitam suas vidas, pois a imensa maioria vive no externo e, com muita frequência, nas casas mentais alheias. E quando se quer induzi-las a que vivam dentro de si mesmas, em suas casas mentais, temem todos os espectros que há dentro delas, isto é, os pensamentos que as estão atormentando como fantasmas e tirando-lhes o sono, porque as veem débeis e sem valor para enfrentar com decisão as situações que lhes possam criar o mando de seu governo interno.

Daí que muitos seres careçam de defesas mentais e sejam incapazes de achar, por si mesmos, solução para seus próprios problemas, devendo buscá-la, por essa causa, nas mentes alheias. Não obstante, os problemas costumam chegar, frequentemente, com tempo suficiente para que a mente prepare soluções para enfrentá-los ou resolvê-los. E quando não é assim, quando aparecem inesperadamente, o primeiro movimento interno que se há de realizar é o de tranquilizar a mente, serená-la, controlando toda atividade de pensamentos que distraiam o ser ou o submerjam no desespero.

A vida não se deve preencher somente com afagos físicos, circunstanciais, não se deve fazer dela uma ficção, vivendo-a artificialmente, senão que se há de sair dessa ficção para viver na realidade. Há que dar à vida um conteúdo real, permanente, eterno. Porém, como é natural, deve-se chegar a isso de forma consciente, fazendo com que a consciência tome contato com a realidade, porque, do contrário, seria impossível compreender esta concepção da vida.

(Do Livro Introdução ao Conhecimento Logosófico – Gonzáles Pecotche)

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