23 de janeiro, de 2017 | 18:10
Preenchimento de Reds por agentes prisionais e socioeducativos chega ao interior
Mudança desonera, principalmente, a Polícia Militar do preenchimento de boletins de ocorrência, liberando pessoal para o policiamento
Divulgação
Os 60 profissionais serão multiplicadores do conhecimento de forma a atingir o conjunto das unidades prisionais e socioeducativas de todas as Risps de Minas Gerais
Os 60 profissionais serão multiplicadores do conhecimento de forma a atingir o conjunto das unidades prisionais e socioeducativas de todas as Risps de Minas Gerais
A partir desta segunda-feira (23), agentes que atuam em presídios, penitenciárias e centros socioeducativos do interior de Minas Gerais começam a ser treinados para registrar ocorrências nessas unidades. Esta é a primeira capacitação com profissionais de cidades de fora da Região Metropolitana e contará com a presença de 60 agentes de todas as regiões do estado.
A mudança desonera, principalmente, a Polícia Militar do preenchimento de boletins de ocorrência de atos que aconteçam em unidades, liberando pessoal para o policiamento ostensivo e preventivo. Também há economia para os cofres públicos, uma vez que se evita o deslocamento e o empenho dos policiais para o registro.
Os profissionais passarão por um treinamento de 40 horas a partir de hoje, que dura até a próxima sexta (27). Eles serão capacitados para os registros dos seguintes crimes: lesão corporal, ameaça, dano, porte e posse ilegal de arma de fogo, porte ilegal de arma branca, ingresso ilegal de celular ou rádio, uso e consumo de drogas e tráfico ilícito de drogas.
Os 60 profissionais serão multiplicadores do conhecimento de forma a atingir o conjunto das unidades prisionais e socioeducativas de todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais.
O projeto configura uma importante modernização no processo de registro de ocorrências no interior das unidades de segurança do Estado. Também fortalece a integração, ampliando a responsabilidade dos agentes socioeducativos e prisionais, liberando a Polícia Militar para a sua atividade finalística e evitando a duplicidade de esforços neste tipo de atendimento”, destaca o diretor de Promoção da Modernização Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Leandro Almeida.
Anualmente, cerca de 15 mil ocorrências são registradas em unidades socioeducativas e prisionais do Estado. Com a capacitação, o registro ficará sob a responsabilidade de servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).
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